Porto: lucro líquido de R$ 131,5 milhões no 2º trimestre

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Ao longo dos seis primeiros meses deste ano, a Porto atingiu o maior crescimento de sua receita total em mais de 10 anos. Esse marco é decorrente da expansão de todos os segmentos de negócios. No segundo trimestre de 2022, as verticais apresentaram expressivo crescimento em suas receitas, no comparativo com o 2T21: Porto Seguros (+32,1%), Porto Saúde (+46,2%), Porto Seguro Bank (+32,5%) e Serviços (+44,8%).

A companhia encerrou o segundo trimestre de 2022 com um lucro líquido de R$ 131,5 milhões e uma receita total de R$ 6,7 bilhões. “A mudança da marca Porto e a criação das verticais de negócios fazem parte do nosso processo de evolução e de diversificação iniciado em março do ano passado. Estamos promovendo transformações internas e também no mercado em busca de um crescimento cada vez mais estratégico e sustentável. E todo esse processo já está trazendo resultados positivos para a companhia”, explica Roberto Santos, CEO da Porto e diretor da área de Relação com Investidores.

O aumento trimestral de 36,8% (vs. 2T21) de receita foi impulsionado pela elevação das vendas em produtos como o Empresarial, Vida, Saúde, Cartão de Crédito, Fiança Locatícia e Carro Fácil, além de estratégias voltadas para a recomposição das margens, principalmente no seguro Auto. No semestre, o aumento da receita total foi de 29,2% (vs. 1S21).

Cabe ressaltar também que no 2T22, os resultados da companhia foram impactados principalmente pela sinistralidade do auto, inadimplência da operação de CDC, custos do funding e pelo resultado financeiro. “Os desafios de mercado continuam sendo muitos, mas seguimos confiantes nas medidas que temos adotado para a recomposição das margens a níveis compatíveis com o histórico robusto de rentabilidade de nossos negócios e no potencial das iniciativas para acelerar a ampliação da nossa base de clientes, com foco na qualidade dos produtos e serviços ofertados”, avalia o executivo.

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Na Porto Seguros, as receitas atingiram R$ 4,5 bilhões no período. O Índice Combinado da Porto Seguros seguiu impactado no 2T22 (98,9%), explicado principalmente pela sinistralidade do seguro Auto. Entretanto, os ajustes realizados quanto à subscrição e precificação já começaram a apresentar resultados, mostrando melhora desses indicadores em relação ao primeiro trimestre do ano. Cabe ressaltar ainda que o produto Vida obteve melhor desempenho na sinistralidade trimestral (-38,9 p.p. vs. 2T21), explicado pela redução do impacto do Covid-19. No semestre, o Índice Combinado atingiu 99,1% (+10,3 p.p. vs. 1S21).

Na Porto Saúde, as receitas do trimestre cresceram 46,2%, em razão da expansão de 51% nos prêmios do seguro Saúde (vs. 2T21), o que representa um crescimento recorde desde a abertura de capital, com aumento de mais de 100 mil vidas em comparação ao mesmo período do ano anterior, aproximando a empresa da marca de 400 mil vidas seguradas. No semestre, a Porto Saúde ampliou suas receitas em 41,8% (vs. 1S21). O desempenho observado é fruto da continuidade do trabalho de ativação de corretores, investimentos em tecnologia e da manutenção das taxas de renovação.

Na Porto Seguro Bank, a expansão das receitas em 32,5% (vs. 2T21), com ênfase para crescimento próximo de 40% nas Operações de Crédito, ainda que com cautela para enfrentar o cenário macroeconômico mais adverso, nível de incerteza do mercado e deterioração da capacidade de pagamento das famílias. Os produtos de Fiança Locatícia e Consórcio também apresentaram crescimento elevado no 2T22, com aumento acima de 20% em comparação ao mesmo período do ano anterior. A receita consolidada da Porto Seguro Bank aumentou 34,6% no primeiro semestre (vs. 1S21).

No segmento de Serviços, foi registrado crescimento relevante de 80% nas receitas trimestrais do Carro Fácil e de 45% na Porto Faz e Reppara! (vs. 2T21). No semestre, o crescimento destes produtos foi de respectivamente 78,5% e 47,0% (vs. 1S21). No período, também foi concluída a cisão dos serviços de assistência da operação de seguros para a Porto Assistência. “A conclusão desse negócio é importante porque traz oportunidades de otimização da gestão da operação dentro do grupo, nos possibilita ampliar nossa oferta de serviços para novos públicos e a desenvolver novos serviços e ganhar escala, com aumento da eficiência operacional”, analisa Roberto Santos.

O resultado financeiro da empresa atingiu R$ 89 milhões no trimestre, o que representa uma rentabilidade das aplicações financeiras (ex-previdência) equivalente a 63% do CDI. O número foi impactado principalmente pelo desempenho das alocações em renda variável. No semestre o resultado financeiro alcançou R$ 238,8 milhões, com uma rentabilidade das aplicações (ex- previdência) equivalente a 72% do CDI.

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