Pós-venda faz consumidor recomendar ou evitar marcas

Frete grátis é bastante levado em consideração na hora da compra: para 96%, opção é uma vantagem nas compras online

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Shopping vazio (Foto: ABr/arquivo)
Shopping vazio (Foto: ABr/arquivo)

Pesquisa da OLX em parceria com a MindMiners aponta que 57% dos entrevistados que fizeram compras vantajosas recomendam a experiência para amigos e familiares, enquanto 27% também divulgam a respeito nas mídias sociais. O estudo entrevistou usuários de todo o país para entender de que maneira os consumidores gostam de economizar, em quais canais se informam e outras preferências.

Para 48% dos entrevistados, compartilhar sobre as experiências vantajosas em compras influencia totalmente na decisão de outras pessoas. O poder da recomendação parece fazer sentido, visto que 50% dos usuários entrevistados afirmam que as pessoas para as quais recomendam a compra vantajosa demonstram interesse e consideram fazer o mesmo. Outros 27% apontam que recebem elogios pela habilidade em encontrar boas ofertas. Já 13% afirmam ouvir que os produtos mais caros são melhores, independentemente das ofertas.

O levantamento perguntou qual porcentagem de desconto é suficiente para uma compra já ser considerada vantajosa. A maioria dos consumidores apontou os descontos de 20%. Para 8%, somente opções com descontos acima de 50% valem a pena.

O estudo também apontou que a maioria dos usuários procuram por promoções e vouchers de desconto sempre ou com relativa frequência.

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Os sites das lojas são os canais preferidos para essa busca, tendo sido apontado por 53% dos usuários participantes. A pesquisa direta no Google é a segunda mais lembrada (41%), aplicativos de cashback (39%), apps próprios de promoção (37%) e app da marca (33%).

Dentre as pessoas que costumam buscar vouchers em redes sociais, 75% seguem perfis que compartilham descontos e promoções de produtos e marcas nas mídias sociais.

A maioria dos respondentes informa que gastou entre R$ 100,01 e R$ 300 online nos últimos seis meses, representando 23%. Ao analisar todos os valores, boa parte (57%) dos participantes do estudo gastou entre R$ 100 e R$ 600. Já 10% dos entrevistados gastaram acima de R$ 3 mil.

O estudo também avaliou a influência sustentável das decisões de compra dos consumidores. Para 45% dos entrevistados, a preocupação com o meio ambiente influencia de forma moderada em suas decisões de compra. Já para 39%, o zelo por ele influencia fortemente nesse momento, com os respondentes dessa alternativa apresentando uma média de 37 anos de idade. Já 15% possuem pouca ou nenhuma preocupação, e, desses, 7% são consumidores das classes B e C.

Cerca de 51% dos entrevistados relataram que suas compras online são cuidadosamente planejadas com antecedência, enquanto outros 40% descreveram suas compras como uma combinação de planejamento e impulsividade. Dentro do grupo de planejadores, aproximadamente 21% gastaram até R$ 300. Já entre aqueles que adotam um planejamento “mais ou menos”, cerca de 16% desembolsaram valores na faixa de R$ 100 a R$ 600.

A grande maioria dos entrevistados (85%) responderam que procuram ou tentam economizar nas compras. Já para 11%, economizar não está dentre as prioridades e somente para 3% isso não é uma preocupação.

Os eletrônicos são a categoria em que os participantes do estudo mais buscam economizar, representando 69% das respostas, seguido de “roupas, sapatos e acessórios” (63%) e eletrodomésticos (60%).

O frete grátis é um benefício bastante levado em consideração na hora da compra. Para 96%, essa opção é uma vantagem econômica nas compras online.

Sobre a noção de qualidade, 74% dos consumidores associam qualidade à durabilidade e confiabilidade de produtos ou serviços ao longo do tempo. Além disso, 42% valorizam o desempenho e a eficiência, enquanto 32% apontam a relação entre qualidade e valor pelo dinheiro, ou seja, pelo preço que se paga pelo produto.

O estudo entrevistou 300 pessoas de todo o Brasil. O público é composto por 52% de mulheres e 48% homens, nas faixas etárias entre 18-24 anos (20%), 25-30 anos (17%), 31-40 (27%), 41+ (35%). No recorte de classes, a maioria é da classe C (43%), B (40%), A (15%) e D/E (2%). O estudo contemplou as cinco regiões do país: Sudeste (48%), Nordeste (23%), Sul (16%), Centro-Oeste (8%) e Norte (6%).

Já estudo da Orbit aponta que quebras de expectativas, experiências frustrantes, posicionamentos pessoais fazem com que consumidor não compre ou deixe de comprar determinadas marcas. Foram capturados e filtrados 3.532 tweets relacionados aos termos “não compro mais”, “parei de comprar”, “não compre” e “não comprem”, entre janeiro de 2023 e setembro de 2023. Desses tweets, 2.799 foram lidos e 1.103 foram classificados de maneira a agrupar opiniões sobre o tema (eliminando aqueles que não abordavam o tema, apesar de conterem as palavras-chave do estudo).

A maioria das pessoas não compra de marcas com as quais já tiveram experiências negativas (40%);

28% das pessoas deixam de comprar produtos que não supriram as suas necessidades em termos de qualidade; 22% das pessoas não compram quando os seus ideais diferem dos ideais da marca; e apenas 10% das pessoas deixam de comprar por fatores financeiros.

Os serviços de suporte e pós-venda são os principais fatores que influenciam na decisão de compra dos consumidores dentro da categoria. Mais de 14% dos usuários que comentam experiências com a marca falam sobre problemas para resolver e agendar serviços já contratados, e dificuldades para solicitação ou recebimento do reembolso; a logística de entrega também gera frustração e experiências negativas para o consumidor: 10% das opiniões nesse grupo reportaram que nunca receberam o produto comprado e 8% reclamam sobre atrasos na entrega

A qualidade e tempo de durabilidade do produto traduzem as necessidades dos usuários. Cerca de 38% dos usuários (dentro do grupo que comenta sobre produto) reclamam de sua qualidade, 14% deixarão de comprar aqueles que estragam rapidamente, 7% alegam que o produto já chegou em sua casa com defeito e 2% pararam de comprar porque acham que a qualidade caiu ao longo do tempo;

A preocupação com a saúde também interfere na decisão de compra. Cerca de 5% dos usuários que desaprovam a qualidade pararam de comprar produtos que podem prejudicar a sua condição de saúde e pouco mais de 1% dos usuários deixaram de comprar produtos que consideram “perigosos”.

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