Hangzhou, 29 mai (Xinhua) — A posição internacional do RMB chinês foi ainda mais elevada, e a participação do RMB nas liquidações transfronteiriças globais e em diversas reservas de câmbio estrangeiro apresentou um aumento, afirmou um relatório divulgado nesta segunda-feira.
Dados da SWIFT mostram que a participação do RMB nos pagamentos globais alcançou 4,6% em novembro de 2023, um recorde histórico, superando o iene japonês para se tornar a quarta moeda de pagamento mais usada no mundo, de acordo com o Relatório de Política Financeira da China 2024.
O relatório foi lançado conjuntamente pela Escola de Finanças PBC da Universidade Tsinghua e pelo Centro de Pesquisa de Política Financeira da Academia Chinesa de Ciências Sociais em Hangzhou, capital da Província de Zhejiang, no leste da China.
Além das atividades envolvendo entidades econômicas chinesas, o RMB começou a ser usado como uma moeda de terceiros, disse Ding Zhijie, divulgador do relatório e diretor do Centro de Pesquisa em Câmbio da Administração Estatal de Divisas da China.
Atualmente, os investidores estrangeiros possuem cerca de 10 trilhões de yuans (US$ 1,406 trilhão) em ativos domésticos chineses, acrescentou Ding.
O relatório resumiu os esforços da China para construir um sistema financeiro moderno com características chinesas e promover o desenvolvimento de alta qualidade do setor financeiro do país.
Com o aprofundamento contínuo da reforma financeira, o sistema financeiro, os mercados e a regulamentação da China foram ainda mais aprimorados, tornando a China um importante ator financeiro global, observou o relatório.
Ding também destacou a crescente competitividade das instituições financeiras chinesas.
“Cinco bancos chineses estão listados entre os 29 bancos globais sistemicamente importantes. Suas pontuações aumentaram ano após ano, refletindo o rápido desenvolvimento dos bancos chineses e sua melhoria constante da competitividade global”, disse Ding.
Enquanto isso, o status da China como um centro financeiro internacional está em ascensão, observou Ding, acrescentando que Hong Kong, Shanghai, Beijing e Shenzhen permanecem entre os 20 principais centros financeiros globais. Fim
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