Possível mudança no BC e desafios fiscais no Brasil em meio à volatilidade global

Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, é forte candidato para suceder Roberto Campos Neto à frente da institiução

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Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Gabriel Galípolo (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

O foco desta terça-feira é a apresentação de Gabriel Galípolo, diretor de Política Monetária do Banco Central, que é um forte candidato para suceder Roberto Campos Neto na liderança do BC. Nos EUA, a programação inclui as vendas no varejo de junho, um discurso de Adriana Kugler, diretora do Federal Reserve, e os relatórios financeiros do Bank of America (BofA) e Morgan Stanley. No Brasil, a atividade limitada em Nova Iorque e os baixos preços do petróleo podem restringir o crescimento do Ibovespa.

O índice brasileiro líder em Wall Street está em alta, impulsionado pela queda nos rendimentos das treasuries e um dólar mais fraco. No entanto, a incerteza fiscal continua, com a proposta de elevar a alíquota da CSLL para compensar a redução da folha de pagamento. O desafio de compensar totalmente a dívida fiscal tem sido maior do que o previsto. Acredita-se que a redução resultará em uma renúncia de cerca de R$ 18 bilhões neste ano. A XP Investimentos estima que o aumento da CSLL poderia gerar R$ 2,2 bilhões para o governo em um cenário otimista de aprovação ainda em julho.

Pesquisa do BTG Pactual indica que 70% dos participantes do mercado acreditam que o governo fará contingência de pelo menos R$ 5 bilhões no próximo relatório de receitas e despesas, a ser publicado em 22 de julho. No cenário internacional, os rendimentos das treasuries estão a cair, os futuros de Nova Iorque estão a estabilizar, as Bolsas europeias estão em queda, o dólar está a fortalecer-se em relação a outras moedas, o petróleo está a ampliar as suas perdas, e as Bolsas asiáticas fecham majoritariamente em alta, com destaque para o Nikkei no Japão e Xangai na China.

O contrato futuro de dólar fechou no último preço em queda, e com volume de negociação inferior se comparado à sessão anterior. Mesmo com a queda da moeda americana, ela continua operando entre as médias de preços de fechamento dos últimos 20 e 200 dias.

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