Precatórios e Evergrande devem beneficiar mercado nesta ‘Superquarta’

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Bolsa (Foto: divulgação)
Bolsa (Foto: divulgação)

Nesta “Superquarta”, o mercado volta suas atenções para as decisões sobre as taxas de juros no Brasil e nos EUA, que também indicarão quais são as perspectivas dos Bancos Centrais em relação ao futuro da política monetária dos respectivos países. Os negócios locais devem se beneficiar da calmaria externa, porém devem precificar de maneira positiva a solução para os precatórios, que tira R$ 49 bilhões das despesas do teto de gastos de 2022. Contudo pode haver desconfiança relacionada ao fiscal, uma vez que parte desse pagamento dos precatórios pode ainda fica fora do teto de gastos. Tal desconfiança pode pressionar para alta o dólar e os juros futuros, neste dia de decisão do Copom e Fed sobre as taxas básicas de juros. Com indicação de abertura em alta em Nova Iorque e anúncio de tentativa de socorro da Evergrande pelo governo chinês, o Ibovespa tende a iniciar o dia se valorizando, uma vez que tal socorro da gigante do setor imobiliário implica em alívio de pressão de queda sobre as ações ligadas à commodities metálicas na Bolsa. O contrato de índice futuro Bovespa com vencimento em outubro de 2021 era negociado em alta de 1,60 às 9h10, enquanto o dólar comercial é negociado em queda de 0,26% neste mesmo horário.

No cenário internacional, há expectativa do mundo inteiro em relação à decisão do Federal Reserve sobre os juros nos EUA, com investidores negociando em alta os futuros das Bolsas de Nova Iorque. Também é foco de atenções a crise de liquidez da gigante do setor imobiliário chinês Evergrande. Na agenda norte americana do dia de hoje, além da decisão de política monetária do Fed, temos também o anúncio de um indicador de vendas de moradias usadas. Às 7h31, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,59%, o S&P 500 avançava 0,54% e o Nasdaq se valorizava 0,34%. O rendimento da T-note de dois anos subia a 0,221%, de 0,205% da tarde de ontem; o da T-note de 10 anos avançava a 1,332% (de 1,319%) e o do T-bond de 30 anos aumentava a 1,868% (de 1,851%). Na Europa o cenário também é positivo, com as Bolsas operando em alta desde a abertura do dia de hoje. Essa atitude dos investidores demonstra redução da preocupação com a crise de liquidez da Evergrande e maior atenção à decisão de política monetária do Fed. Às 7h33, Paris subia 1,20%, Londres tinha alta de 1,13% e Frankfurt se valorizava 0,65%. O euro valia US$ 1,1735, ante US$ 1,1734 da tarde de ontem. A libra era negociada a US$ 1,3644, de US$ 1,3670 da véspera. O DXY era negociado a 93,19 pontos, com queda de 0,02%. Na Ásia o mercado fecha sem direção única nesta quarta-feira, com preocupação relacionada à Evergrande e expectativa em relação à decisão de política monetária do Fed. Em Tóquio, o índice Nikkei caiu 0,67%, com o anúncio de que o Banco do Japão manterá sua política monetária, como era previsto. O Xangai Composto subiu 0,40%, enquanto o menos abrangente Shenzhen Composto recuou 0,25%. Em Taiwan, o Taiex caiu 2,03%, após reabertura. As Bolsas de Hong Kong, onde a ação da Evergrande é negociada, e da Coreia do Sul estão fechadas hoje devido a feriados. Na Bolsa australiana o S&P/ASX 200 avançou 0,32% em Sydney. Às 7h36, o dólar valia 109,53 ienes, ante 109,20 ienes da tarde de ontem.

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Yuri Pasini

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Trader Mesa Câmbio do Travelex Bank

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