Preço do etanol no Sudeste teve o maior recuo do país no início do mês

484
Posto de combustível (Tânia Rêgo/Abr)
Posto de combustível (foto de Tânia Rêgo, Abr)

O mais recente levantamento do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) aponta que o etanol na Região Sudeste apresentou o maior recuo de preços do país nas primeiras semanas de abril. O combustível, comercializado a R$ 4,392, recuou 4,29% em relação ao fechamento de março. Já o litro da gasolina foi encontrado a R$ 5,789, o preço mais alto entre as regiões brasileiras, após novo aumento, de 0,03%.

“Assim como nas demais regiões do país, o diesel e o diesel S-10 apresentaram recuos nos preços. O tipo comum foi comercializado a R$ 4,271, após redução de 1,09%, e o tipo S-10, a R$ 4,341, baixa de 1,12% em relação a março”, pontua Douglas Pina, Head de Mercado Urbano da Edenred Brasil.

No recorte entre os estados, o etanol mais barato do país foi encontrado nos postos paulistas, a R$ 3,644, após recuo de 6,66%. São Paulo também registrou os menores preços médios da Região Sudeste para os demais combustíveis: o diesel foi comercializado a R$ 4,177; o diesel S-10, a R$ 4,243; a gasolina, a R$ 5,310; e o gás natural veicular (GNV), a R$ 3,176. O GNV em São Paulo apresentou o maior aumento do Sudeste no início de abril, de 1,63%. Mas o litro com valor médio mais alto foi encontrado em Minas Gerais, a R$ 3,488. Os postos mineiros também registraram os maiores preços médios do diesel, a R$ 4,365, e do diesel S-10, a R$ 4,426.

Já o etanol e gasolina mais caros da região foram comercializados no Rio de Janeiro, a R$ 4,974 e R$ 6,112, respectivamente. Em ambos os casos, os preços dos combustíveis apresentaram redução em relação ao fechamento de março. O valor médio por litro do etanol recuou 4,4%, e da gasolina, 0,26%.

Espaço Publicitáriocnseg

Para Guilherme Sousa, economista da Ativa Investimentos, mesmo após a recente apreciação do real frente ao dólar, o melhor modelo de acompanhamento da defasagem no preço da gasolina da corretora Ativa Investimentos apresentou potencial elevação de 13%, motivado pela alta nos preços do petróleo internacional.

“Contudo, vale destacar que a potencial elevação de reajuste já se mantém a bastante tempo e, ao que tudo indica, a Petrobrás tem aguardado um pouco mais de tempo antes de mitigar o diferencial de preços. Continuaremos monitorando a defasagem da gasolina uma vez que ainda partimos da premissa de que a política de preços segue a paridade internacional”, avalia.

Leia também:

Gasolina sobe 9,95%; etanol passa de R$ 4 nas primeiras semanas do mês

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui