De acordo com dados da última análise do Índice de Frete Edenred Repom (IFR), o preço médio do frete por quilômetro rodado em janeiro foi de R$ 6,97 no país, o que representa uma alta de 2,35% ante dezembro.
“O aumento do preço médio do frete por quilômetro rodado em janeiro reflete, principalmente, o impacto do preço do diesel comum, que, segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), teve em janeiro valor médio de R$ 6,23, registrando alta de 0,48% na comparação com a média do mês anterior e o tipo S-10, que registrou preço médio de, que R$ 6,31 no primeiro mês de 2025, após alta de 0,64% na mesma comparação. Além disso, o cenário macroeconômico também influenciou os custos do transporte, uma vez que a elevação da taxa Selic encarece o crédito e pressiona o valor de outros insumos fundamentais para as operações de transporte”, explica Vinicios Fernandes, diretor da Edenred Repom.
O executivo também ressalta que, a partir de fevereiro, a expectativa é de manutenção da tendência de alta no preço médio do frete, impulsionada pelo aumento da demanda por transporte no agronegócio, reflexo do atraso na safra 25, que tende a concentrar o escoamento da produção em um período mais curto. “Fatores como a tributação sobre o setor, principalmente o ICMS e a revisão para cima da tabela de frete também devem pressionar ainda mais os custos do transporte nas próximas semanas”, finaliza.
O custo do frete por quilômetro chegou a R$ 6,50 em novembro de 2024, e primeira alta do ano já foi confirmada pela Petrobras, aplicada a partir de 1º de fevereiro. De acordo com um levantamento da Datafrete, controle de entregas e gestão do transporte podem reduzir em até 30% os custos de frete.
Com um aumento de 3,85% no preço do diesel em 2024, um dos insumos que impacta diretamente o custo do frete, a situação é especialmente crítica para o modal rodoviário, que responde por mais da metade do transporte de cargas no Brasil. Como resultado, o custo do frete por quilômetro no país alcançou R$ 6,50 em novembro do ano passado. Para 2025 especialistas já apontavam uma previsão de aumento, que se concretizou já em janeiro, com o anúncio da Petrobras de aumento de R$ 0,22 no litro do diesel para as distribuidoras, a partir de 1º de fevereiro.
Atualmente, o custo logístico no Brasil representa 13,7% do PIB, enquanto nos EUA este número não ultrapassa 8%. Além disso, quase 70% das estradas brasileiras estão em condições consideradas ruins.
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