Preços de grãos e açúcar subirão entre 10% e 21% este ano

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Colheita de grãos (Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux)
Colheita de grãos (Foto: Wenderson Araujo/CNA/Trilux)

Os preços da soja, milho e açúcar deverão crescer menos em 2021 do que ocorreu no ano passado. Relatório da plataforma Costdrivers prevê que a soja aumente no máximo 17,88%, milho, 21%, e açúcar, 10,18% até dezembro.

Em 2020, o preço da soja disparou 74,19%, enquanto o do milho subiu 56,43%. O açúcar ficou abaixo dos 40%, finalizando dezembro com um acumulado de 38,16%. Para Igor Garcia, economista da Costdrivers, o fenômeno La Niña perdeu força desde o final de 2020, mas seus efeitos ainda vêm sendo sentidos, principalmente na safra de milho, devido a chuvas escassas, o que pode contribuir para a elevação dos preços. O aquecimento das exportações também é outro fator importante de sustentação desses repasses.

Segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de milho deve avançar 9,1% e a de soja, 10,5%. Se ano passado, o Brasil experimentou safras recordes de soja, milho e algodão, bem como cana-de-açúcar, em 2021 as colheitas também devem se manter acima da média.

“Diante desse cenário, temos uma paridade de oferta e demanda, o que deveria contribuir para a diminuição dos preços. Contudo, as exportações diminuem o estoque nacional, aumentando os preços para o mercado interno e, consequentemente, para o consumidor final, que é a ponta que mais sente essa volatilidade”, destaca Garcia

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