Presidente da OABRJ no Vozes da Lei

137

No dia 2 de junho estreou a segunda temporada do Podcast Vozes da Lei. O jornalista José Ronaldo Müller recebeu o advogado Luciano Bandeira, presidente da OABRJ, no primeiro episódio. O programa tem o apoio do 15º Cartório de Ofício de Notas do Rio de Janeiro e é gravado no Fairmont, hotel que tem como cenário o Posto 6 da Praia de Copacabana. Nessa nova fase, os episódios além de estarem disponíveis em áudio nas plataformas digitais em Podcasts, também poderão ser assistidos em vídeo no novo canal no YouTube.

Durante os 32 minutos de exibição, Luciano falou sobre os dois mandatos da Presidência e a trajetória de 20 anos na OAB do Rio, em que ocupou seis cargos da organização, inclusive como Diretor Tesoureiro e a participação no Tribunal de Ética e Disciplina, entre outras funções. Prerrogativas, tecnologia e superação da crise na pandemia, política e lentidão dos processos foram alguns dos assuntos tratados em uma conversa explicativa e interessante.

“A minha entrada na OAB não foi planejada. Foi um movimento dos advogados, houve um consenso para eu assumir a criação da subseção da Barra da Tijuca. (…) Fazer parte da Ordem é uma paixão, um amor muito grande que nós temos pela advocacia e se reflete na entidade, que completa 92 anos de existência e foi tão importante na construção do Estado Brasileiro e da democracia do país. A entidade é fundamental para que existam cidadãos que possam ter seus direitos e garantias fundamentais preservadas.”, conta orgulhoso Luciano Bandeira. “A satisfação pessoal que eu tenho é saber que estou fazendo alguma coisa que vai construir um futuro para a advocacia e principalmente para a sociedade do Rio de Janeiro.”, completa.

Luciano implantou a Casa das Prerrogativas Celso Fontenelle em 2018, o maior equipamento já entregue pela OAB aos advogados em todo o Brasil. Segundo o presidente, os advogados precisavam ter garantia/defesa? como a imunidade no que escreve e no que fala, acesso aos documentos e processos nas repartições públicas, magistrados e órgãos da justiça. O espaço tem uma grande estrutura voltada para o exercício profissional e alto nível de tecnologia. Os processos eletrônicos, audiências telepresenciais, peticionamentos eletrônicos, internet de alta velocidade e computadores adequados foram adquiridos para que atividades qualificadas fossem realizadas através dos processos eletrônicos. Criação de mais de 150 terminais, além do coworking, trabalho compartilhado, 38 escritórios digitais, salas montadas com mesas e cadeiras também fazem parte do projeto. Essa ideia se espalhou em outros 350 escritórios digitais em todo o Estado do Rio de Janeiro, nas 63 subseções. No total, trabalham 2500 pessoas ao mesmo tempo.

Espaço Publicitáriocnseg

Entre outros assuntos, Luciano Bandeira relatou que a pandemia foi muito cruel com várias profissões, mas foi especialmente difícil para a advocacia. “Basta lembrar que houve um período sem Justiça, o judiciário foi efetivamente fechado, até chegarmos à transição tecnológica. Foi um desafio muito grande, realizamos em três meses o que iria ser implementado em cinco ou dez anos. (…) Mas no final conseguimos colocar uma média de 3.000 profissionais trabalhando simultaneamente.”, comemora Luciano, que acredita que a Ordem foi decisiva na superação do período pandêmico para o Direito.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui