Primeiro-ministro islandês renuncia

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PANAMA PAPERS COLOCA CAMERON SOB PRESSÃO

O primeiro-ministro britânico David Cameron já deu três respostas sobre seu envolvimento no escândalo Panama Papers, mas ainda não conseguiu convencer o público. O pai de Cameron, falecido em 2010, geriu um fundo sediado nas Bahamas, que evitou o pagamento de impostos no Reino Unido. A questão-chave é se a família do primeiro-ministro terá benefícios com o fundo do pai, o Blairmore.

Por enquanto, o primeiro-ministro de Islândia, Sigmundur David Gunnlaugsson, encabeça a fila dos atingidos pelas denúncias feitas no Panama Papers. Ele anunciou sua renúncia durante reunião com os membros de seu partido no Parlamento, segundo a agência de notícias Xinhua.

O ministro de Pesca e Agricultura, Sigurdur Ingi Johannsson, disse que Gunnlaugsson continuará presidente do Partido Progessista. Johannsson tenta emplacar como primeiro-ministro, mas depende da decisão do presidente do país, Olafur Grimsson, que vai consultar os demais partidos e pode optar por antecipar as eleições.

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O Panama Papers revelou uma rede global de criação de empresas offshore a partir do escritório de advocacia panamenho Mossack Fonseca. Milhares de documentos vazaram para a imprensa, com nomes de proprietários de empresas em paraísos fiscais. Entre os identificados estão políticos, atores e atletas. Mais de 500 bancos registraram perto de 15,6 mil offshores através do esquema.

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