“Pode neste mundo haver políticos decentes e honestos. Eu conheço muitos, mas não tem político mais honesto do que Paulo Maluf. Eu faço e não roubo”, disse o próprio, para a platéia que assistia a sabatina feita por um jornal paulista.
Sorte
Mais de 75% das empresas já tiveram problemas no uso de tecnologia de informação (TI), causando paradas em sistemas críticos. Mesmo assim, apenas 53% têm planos de contingência e de continuidade de negócios. Estes foram alguns dos números revelados pela “Pesquisa Global sobre Segurança de Informações 2002”, que a Ernst & Young Auditoria acaba de divulgar. Foram entrevistados 459 executivos em 17 países. Alguns números números deixaram os pesquisadores alarmados: 40% das empresas confiam na sua capacidade de detectar ataques a seus sistemas; 40% não investigam incidentes relativos à segurança de informação; menos de 50% das empresas mantêm programas de treinamento e conscientização de funcionários e terceiros sobre segurança da informação. Diante disso, por que as empresas ainda não fazem investimentos suficientes para atingir um bom nível de eficiência nessa área? Segundo a pesquisa, 70% dos entrevistados acham que o grande obstáculo está na velocidade das mudanças e na crescente sofisticação do mundo empresarial.
Universidade
A Constituição e Justiça da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro aprovou projeto de autoria do deputado Noel de Carvalho (PSB) autorizando o Poder Executivo a instituir o Programa Bolsa Universitária. O objetivo é democratizar o acesso ao ensino superior, beneficiando estudantes que não têm condições financeiras para custear seus estudos. Ao contrário do Crédito Educativo, do governo federal, onde o aluno, depois de formado, tem que pagar o empréstimo (com juros de 12% ao ano), no Programa Bolsa Universitária essa contrapartida é imediata: o aluno passa a prestar serviços para a sociedade ao longo do curso, trabalhando de 12 a 20 horas semanais em ONGs, escolas e outros órgãos públicos relacionados à sua formação acadêmica. Programa semelhante foi adotado em Goiás, com grande sucesso, segundo Noel de Carvalho.
Bandejão
Abrir 400 restaurantes populares e servir mais de 1 milhão de refeições por dia em todo país é o que prometeu o candidato do PSB à Presidência da República, Anthony Garotinho. Quando era governador do Rio de Janeiro Garotinho inaugurou sete desses restaurantes – projeto do Partido dos Trabalhadores. As refeições são servidas por R$ 1, com a diferença entre custo e preço subsidiada pelo governo. Com 1 milhão de pratos por dia, considerando uma média (conservadora) de R$ 2 de subsídio por refeição, chegaríamos a R$ 2 milhões diariamente, ou cerca de R$ 700 milhões por ano. Para comparar, o Programa Bolsa Escola, xodó do tucanato, levará este ano – se conseguir liberar no orçamento – R$ 1,5 bilhão. E Garotinho aprovou o superávit primário de 3,75% do PIB.
Repeteco
Apesar de não ter culpa no ocorrido, esta coluna se desculpa com os leitores que ainda a prestigiam pelos erros dos últimos dias, cometidos pela área industrial deste jornal, que fizeram que as notas se repetissem por duas vezes seguidas.