Produção industrial baiana avançou 2,6% em janeiro

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A produção industrial (de transformação e extrativa mineral) da Bahia, ajustada sazonalmente, avançou 2,6% em janeiro de 2016 frente ao mês imediatamente anterior. Esta é a segunda taxa positiva consecutiva neste tipo de confronto. Na comparação com igual mês do ano anterior, a indústria baiana assinalou crescimento de 10,3%. O indicador, no acumulado dos últimos 12 meses, recuou 5,2% frente ao mesmo período do ano anterior, queda mais intensa do que a observada em dezembro último (-6,9%).
No confronto com igual mês do ano anterior, a indústria apresentou crescimento de 10,3%, com quatro das 12 atividades pesquisadas assinalando aumento da produção. O setor de Coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis (66,6%) apresentou a principal influência positiva no período, explicada não só pela maior fabricação dos itens óleo diesel, óleo combustível e gasolina automotiva, mas também pela baixa base de comparação, uma vez que essa atividade recuou 50,9% em janeiro de 2015, em razão de parada para manutenção seguida de acidente. Outros resultados positivos no indicador foram observados nos segmentos de metalurgia (24,0%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (40,4%) e bebidas (6,2%). A principal contribuição negativa ficou com veículos (-14,6%), influenciada pela menor fabricação de automóveis e painéis para instrumentos dos veículos. Outros setores que apresentaram resultados negativos foram: extrativa (-10,4%), minerais não-metálicos (-19,4%), couros, artigos para viagem e calçados (-12,5%), produtos alimentícios (-4,5%), celulose, papel e produtos de papel (-4,0%) e borracha e material plástico (-7,4%).
No acumulado dos últimos 12 meses, comparado com o mesmo período do ano anterior, a taxa da produção industrial baiana registrou decréscimo de 5,2%. Dos 12 segmentos da indústria geral, 11 influenciaram o resultado no período, com destaque para coque, produtos derivados de petróleo e biocombustíveis, que teve queda de 6,2%. Importante ressaltar também os resultados negativos assinalados por metalurgia (-7,0%), produtos químicos (-4,6%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-51,1%) e indústria extrativa (-6,7%). Apenas o segmento de celulose, papel e produtos de papel (0,4%) registrou acréscimo na produção.
A redução no ritmo da produção industrial nacional, com taxa de -13,8%, na comparação entre janeiro de 2016 com o mesmo mês do ano anterior, foi acompanhada por onze dos 14 locais pesquisados, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Amazonas (-30,9%), Pernambuco (-29,4%), Espírito Santo (-26,3%), Minas Gerais (-18,3%), São Paulo (-16,1%) e Rio de Janeiro (-14,1%). Por outro lado, Pará (10,5%), Bahia (10,3%) e Mato Grosso (9,3%) assinalaram taxas positivas nesse mês.
No acumulado dos últimos 12 meses, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram taxas negativas em janeiro. As principais quedas no período foram registradas por Amazonas (-18,4%), São Paulo (-11,7%), Rio Grande do Sul (-11,3%), Ceará (-10,1%) e Paraná (-9,8%), enquanto Mato Grosso (4,8%), Pará (4,0%) e Espírito Santo (0,6%) apresentaram os maiores avanços.

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