Walter Hewlett, um dos grandes acionistas da fabricante de computadores e impressoras Hewlett-Packard Co., está está travando uma batalha para impedir que a companhia conclua a aquisição da rival Compaq Computer Corp., pois acredita que se a HP continuar independente, nos próximos 12 meses suas ações poderão valer de US$ 14 a US$ 17 a mais do que como uma entidade conjunta. As duas companhias planejam realizar a votação de acionistas em março.
Segundo Walter Hewlett se a HP abandonar a fusão e se concentrar na margem de crescimento de seus negócios, tem o potencial de dobrar seus lucros operacionais de 4,2% para 8,4% até o ano fiscal de 2003 e as receitas podem atingir a US$ 48,6 bilhões, contra US$ 45,2 bilhões obtidos em 2001. Além disso, o lucro operacional pode passar de US$ 1,9 bilhão para US$ 4,1 bilhões. Walter Hewlett defende que a companhia deveria focar seus negócios principalmente na atividade de impressoras ao invés de direcionar seus negócios para o ramo de computadores, o que acontecerá se ela adquirir a Compaq.
Swaps da Global Crossing não tiveram valor
Um estudo interno da produtora de fibras ópticas Global Crossing revelou que muitos dos swaps de capacidade de fibras realizados com outras empresas de telecomunicações foram de pouco ou nenhum valor econômico. Menos de 20% dos ativos negociados entre as companhias poderiam ser adicionados à rede da Global Crossing em termos de eficiência de custos. Em alguns dos negócios da Global Crossing foram excluídos alguns engenheiros do processo de consultoria porque as transações foram fechadas próximas ao fim do trimestre.
Daniel Coulter, porta-voz da companhia, não comentou as acusações, mas Daniel Cohrs, chefe de Finanças, havia dito, anteriormente, que essas transações foram contabilizadas adequadamente. Enquanto isso, o ex-vice-presidente, Roy Olofson, garante que a empresa declarou receitas e despesas irregulares.
A Global Crossing pediu concordata no mês passado e está sofrendo uma investigação federal e da Securities and Exchange Commission.
Repsol-YPF em compasso de espera
A Repsol-YPF, empresa líder do setor de combustíveis na Argentina, mantém “compasso de espera” em relação aos preços dos combustíveis, depois do aumento decidido pela Shell, Esta atitude será mantida até a reunião entre representantes das empresas de petróleo com interesses na Argentina e o governo, para tratar do delicado assunto do aumento.
As companhias alegam que a rentabilidade foi prejudicada pela desvalorização do peso e temem as consequências do imposto às exportações de petróleo e derivados que entrará em vigor dia 1 de março.
Banco Galicia quer um sócio
O Banco de Galicia y Buenos Aires S/A, o terceiro maior banco da Argentina, contratou o Goldman Sachs Group, Inc. para encontrar um sócio para tirar a instituição da delicada situação econômica na qual se encontra. O banco, que possui 260 agências na Argentina, está procurando um parceiro para capitalizar e controlar suas atividades.
O Galicia é a maior instituição bancária privada argentina e seus depósitos caíram vertiginosamente nos últimos meses. Na quarta-feira da semana passada, a instituição fechou, por prazo de 90 dias, sua agência no Uruguai, depois da perda de depósitos atingirem US$ 500 milhões desde novembro.