Protagonistas da Independência ganham destaque em festival

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Festival Leopoldina Orgânica (Foto: divulgação)
Festival Leopoldina Orgânica (Foto: divulgação)

O Brasil celebrou em 2022 os 200 anos de independência. E este fato histórico é o tema deste ano do Festival Leopoldina Orgânica da Independência. O evento será realizado na Arena Dicró, na Penha, e no Centro de Integração da Serra da Misericórdia (CEM), ambos na Zona Norte, em 6 de novembro (domingo), a partir das 7 horas e promoverá de forma inédita um debate sobre o papel das mulheres na luta pela Independência do Brasil que teve Maria Leopoldina como protagonista. Esta é a segunda edição do festival, que foi contemplado com o Edital Retomada Cultural 2 da Secretaria de Cultura do Governo do Estado do Rio de Janeiro.

Aproveitando o gancho que o nome da Imperatriz Leopoldina dá à região pela qual era conhecida a linha férrea homônima da esposa de dom Pedro I, o festival vai unir sustentabilidade, cultura e história, além de prometer mobilizar o subúrbio com grandes nomes como as historiadoras Giovana Xavier e Giovana Trevellin e da escritora Kátia Santos. A programação começa no Complexo da Penha com um café da manhã agroecológico e termina, por volta das 20 horas, com uma Roda de Samba de Mulheres, na Arena Dicró. No meio do evento a DJ Elaine fará uma apresentação ao público.

De acordo com o fundador do Leopoldina Orgânica, Teo Cordeiro, o objetivo é promover a oportunidade dos leopoldinenses terem acesso a uma história que diz respeito a um território que é parte importante da história da cidade, mas que ainda tem pouco espaço na mídia e nas narrativas hegemônicas sobre o Rio de Janeiro.

“Quando falamos de subúrbio sustentável, vamos além das questões ambientais. Falamos sobre um subúrbio que promove música, dança, teatro, lazer e gastronomia. O Leopoldina Orgânica convoca o carioca a vivenciar um ideal de cidade acolhedora, acessível e com hortas espalhadas pelas praças. Uma cidade das crianças, dos idosos, das pessoas com deficiência, dos artistas de rua, de todos aqueles que quiserem conviver e respeitar as diferenças! A cultura é a costura do festival com a rede coletiva dos moradores da região da Zona da Leopoldina”, define Cordeiro.

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A fim de potencializar as ações que ocorrem no território, todas as atividades da programação serão realizadas pelos próprios moradores, sob a curadoria de coletivos que atuam na região e do coletivo Leopoldina Orgânica, e da Produtora Flor de Lis, organizadora do festival que tem o incentivo da Secretaria Estadual de Cultura através do Edital Retomada Cultural 2.

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