PSDB: Tasso desiste de prévias e apoia Eduardo Leite

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Tasso Jereissati (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Tasso Jereissati (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

O senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) anunciou, na tarde de hoje, a desistência das prévias do PSDB (marcadas para 21 de novembro) e apoio ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, como candidato ao Planalto em 2022. Além de Leite, seguem na disputa o governador de São Paulo, João Doria, e o ex-senador, ex-prefeito de Manaus e presidente do PSDB no Amazonas, Arthur Virgílio Neto. As informações são do portal G1.

Segundo o portal, “Tasso disse ainda que, nesta quarta-feira, fará uma visita ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que já havia declarado apoio a Doria. De acordo com ele, FHC está ‘no mínimo torcendo pela nossa caminhada’. Segundo o senador, a união é necessária para o momento político no Brasil. ‘Seria não somente uma conclusão pragmática minha, mas quase uma obrigação fazer com que nos juntássemos, déssemos as mãos e buscássemos, dentro do partido, uma união’.”

Já Virgílio, em debate sobre economia e mercado financeiro com alguns dos principais investidores do grupo CM Capital na última sexta-feira, defendeu uma política econômica mais liberal ao país, priorizando as macrorreformas, as privatizações e concessões onerosas, além de maior autonomia para equipe econômica.

Segundo Virgílio, o primeiro passo do novo presidente – “que será do PSDB”, brincou – deve ser recuperar a imagem do país.

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“O PSDB tem o troféu do ajuste fiscal e, sem dúvida, foi o partido que mais contribuiu para economia deste país, alcançando grande reconhecimento da política externa”.

Questionado sobre os rumos das próximas eleições e a polarização em torno do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e o ex-presidente Lula (PT), Arthur disse que os eleitores já dão sinais de que não se deixarão levar pelos extremismos.

“Chega dessa coisa de direita e esquerda, nenhuma estrada é reta e nada de bom vem de movimentos extremistas. O Brasil, neste momento, não precisa de lados, de divisão. A hora, agora, é de união em torno de um forte projeto de recuperação da economia do país, com mais emprego, mais parcerias com pessoas que acreditem no Brasil, controle da inflação e do déficit primário”.

 

Com informações do portal G1 e do PSDB

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