Circulam pela Internet mensagens conclamando os brasileiros a votar no ídolo Ayrton Senna numa enquete que está sendo realizada pelo site Yahoo France Sport. Os internautas chegados ao automobilismo querem impedir o que ocorreu numa votação semelhante coordenada pela Fifa. Com votação maciça dos argentinos, Diego Maradona ficou à frente de Pelé como melhor jogador de futebol de todos os tempos. Pelo menos até agora a corrente verde e amarela está dando resultado: com de 24 mil votos, Senna lidera, com 68%, seguido pelo alemão Michael Schumacher (15%), pelo francês Alain Prost (9%) e pelo argentino Juan Manuel Fangio (6%). Na lanterna, o escocês Jackie Stewart, que tem poucos votos e ainda não chegou a 1%.
Parabéns?
Em discurso na tribuna do Senado, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) bateu duro na presença do presidente FH e do ministro Pedro Malan na casa do banqueiro Pedro Moreira Salles (Unibanco), para comemorar, sábado passado, o aniversário da mulher de Malan, Catarina. Para Simon, a comemoração do aniversário de Catarina na casa do banqueiro “foi um atropelamento ao Código de Conduta da Alta Administração Pública”. O senador lembrou que o código veda à autoridade pública aceitação de presentes acima de R$ 100: “A festa de aniversário oferecida atinge ou não este item?”, indagou Simon, salientando que a comemoração revela “a intimidade” entre o governo e a banca.
Fora do ar
Contrariando antigo conselho de que, em tempos de crises, anunciar é o caminho mais rápido para crescer, os investimentos em mídia encolheram 7,56% no primeiro semestre do ano em comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados apurados pelo Projeto Inter-Meios. A pesquisa, que mede 90% dos investimentos em mídia no país, é realizada pelo Grupo M&M em parceria com a Price Waterhouse Coopers. Segundo informações dos próprios veículos, o investimento em outdoor amargou a maior queda: 31,79%. O único meio a registrar crescimento foi a mídia exterior (busdoor, painéis, mobiliário urbano): 1,7%. A menor queda foi observada em TV aberta: 5,75%, seguida por revista (7,66%), rádio (9,42%), jornal (9,44%), e TV por assinatura (12,05%).
Armadilha
Um dos principais ícones da indústria da multa que se forjou à custa do Código Brasileiro de Trânsito, a Rodovia Amaral Peixoto, em breve, será rebatizada pelas vítimas dos seus radares. Sem sinalização clara sobre o início e o término da velocidade em cada trecho e com limites absurdos, de 40 km, para uma rodovia, a estrada seria mais convenientemente chamada de ratoeira. Não, por acaso, a Assembléia Legislativa do Rio já aprovou duas anistias beneficiando as vítimas de multas.
Fraude e inadimplência
De acordo com o Forum for International Irregular Network Access (Fiina), as operadoras de telecomunicações estão perdendo 6% de toda a receita com as fraudes. No Brasil, a estimativa é de perda ainda maior. As melhores estratégias para garantir receitas e combater fraudes serão debatidas entre 23 e 25 de outubro na conferência sobre Revenue Assurance, Fraud & Security, que o IBC promove pelo quinto ano, em São Paulo. Também na capital paulista ocorrerá a segunda conferência anual sobre Crédito ao Cliente de Operadoras de Telecom (22 e 23 de outubro). O foco será o gerenciamento da inadimplência e o controle das fraudes de subscrição, com destaque para a apresentação da Anatel.
Caindo na real
O número de visitantes únicos aos sítios de bancos norte-americanos não virtuais cresceu de 6,4 milhões, em julho de 2000, para 13,4 milhões, em julho de 2001, um salto de 110,5%, segundo estudo da Jupiter Media Metrix. Durante o mesmo período, no entanto, o tráfego de visitantes únicos a sítios de bancos baseados apenas na Internet caiu 8,1%: de 1,2 milhão de visitantes únicos para 1,1 milhão. “Os bancos on-line, competindo sem ter serviços acessíveis para quem não tem Internet, estão perdendo a liderança para os bancos tradicionais que caíram na Internet. Eles logo terão de abrir agências de tijolos para sobreviver”, avalia James Van Dyke, diretor de pesquisa da Jupiter Media Metrix. Em outras palavras, o estouro da bolha da “nova economia” também atingiu em cheio o setor financeiro.