PV quer filiação de Alckmin

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Geraldo Alckmin (Foto: Valter Campanato/ABr)
Geraldo Alckmin (Foto: Valter Campanato/ABr)

Em nota através de sua assessoria de imprensa, o Partido Verde anunciou estar de olho em Geraldo Alckmin para as eleições de 2022.

No último dia 15, Geraldo Alckmin anunciou a saída do PSDB (partido em que estava desde a fundação, em 1988) e ainda não divulgou a qual sigla se filiará.

Cotado para ser candidato a vice-presidente de Lula (PT), Alckmin é aprovado pelas lideranças de base, movimentos de jovens, da diversidade e grupo das mulheres do PV, pois, segundo a nota, “todos acreditam que sua adesão ao partido traz a oportunidade de um olhar mais atento a temas ligados à sustentabilidade, incluindo a preservação da Amazônia. O partido aposta que, além da retomada de questões primordiais, como barrar o desmonte de órgãos ambientais e reforçar equipes de fiscalização, a presença de um representante da causa no Governo Federal atrairia novamente investimentos internacionais, rejeitados e descredibilizados pela gestão de Jair Bolsonaro (PL).”

“O Alckmin sempre tentou buscar o equilíbrio entre o meio ambiente e o progresso. A vinda dele para o PV mostraria a real preocupação com esse equilíbrio para sair dessa crise financeira que estamos”, avalia Brito França, Secretário de Organização do PV São Paulo.

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Entre 2008 e 2010, no governo Lula, o PV esteve no comando do Ministério do Meio Ambiente, com Carlos Minc. Anteriormente, entre 2002 e 2003, ocupou a pasta da Cultura, com Gilberto Gil.

A 150ª edição da Pesquisa CNT de Opinião, realizada pela Confederação Nacional do Transporte, em parceria com o Instituto MDA, de 9 a 11 de dezembro de 2021, mostrou, no último dia 16, as avaliações do governo e o desempenho pessoal do presidente Jair Bolsonaro. Sobre as eleições presidenciais de 2022, a pesquisa traz as intenções de voto e o que os entrevistados consideram importante enquanto ações de governo.

Debates e entrevistas com os candidatos à presidência da República foram apontados como importantes para a decisão do voto. A maioria considera que a divisão política no Brasil atrapalha o desenvolvimento do país e avalia que ela vai aumentar no próximo ano.

Foram realizadas 2.002 entrevistas presenciais, em 137 municípios de 25 Unidades da Federação. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com 95% de nível de confiança.

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