Quase 1/3 dos contratos de Saúde apresentaram ‘fragilidades’

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O ministro da Controladoria Geral da União (CGU), Wagner Rosário, disse nesta terça-feira aos parlamentares da comissão mista do Congresso que acompanha as ações econômicas de combate à pandemia que a CGU conseguiu evitar perdas para a União, determinando que o Ministério da Saúde reformulasse contratos no valor de R$ 2 bilhões que apresentavam fragilidades. Foram analisados contratos de R$ 6,4 bilhões no total.

Rosário falou também que foram descobertos 299 mil servidores federais, estaduais e municipais que receberam indevidamente o auxílio emergencial. O ministro disse que os servidores que agiram de má fé serão punidos, mas explicou que muitos tiveram seu CPF utilizado por terceiros ou eram militares que estavam inscritos no Cadastro Único e receberam automaticamente. Os servidores identificados na lista de beneficiários do auxílio emergencial já não estão mais recebendo o dinheiro e terão que devolver a quantia depositada irregularmente.

O ministro não especificou quantos militares estão na lista, mas o Tribunal de Contas da União (TCU) estima que são 73 mil integrantes das Forças Armadas que receberam irregularmente o benefício.

Sobre os repasses para estados e municípios, ele explicou que a tentativa foi a de construir um painel de preços médios, fazendo um levantamento dos contratos que vêm sendo firmados e buscando investigar casos extremos.

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