Quase 40% dos brasileiros pretendem viajar nos próximos 12 meses

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Estudo realizado em formato digital com mais de 1.300 brasileiros, sendo 61% mulheres e 39% homens, entre os dias 21 e 25 de julho, a Hibou, empresa de pesquisa e monitoramento de mercado, em parceria com a VPNY (Vou para New York) observou o comportamento das pessoas sobre viagens futuras.

Quase quatro entre 10 brasileiros disseram que pretendem viajar até agosto de 2021 (37,8%), já para 3 em cada 10 entrevistados, a vontade existe, porém não vão viajar (29,5%). Para 20,7% viagens ainda não estão decididas, e apenas 12% não querem, e nem pretendem tão cedo.

Os destinos nacionais são os favoritos para pós-pandemia. 55,4% desejam viajar pelo país. 26,8% inclusive dentro de seus próprios estados de residência. Quando o assunto é viajar para fora, 16,9% desejam Europa, 8,9% América do Norte, 5,5% América Latina, 2,6% Oceania, 2% África e 1,7% Ásia. 8,8% não sabem ainda, e 2,6% outros locais.

Ainda segundo o estudo, 70% dos entrevistados gostaria de viajar com suas famílias e parceiros. Apenas 10,27% com amigos, 8,91% sozinho, 7,78% sozinha/o com os filhos.

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Na hora de planejar uma viagem, mais de 54% dos brasileiros consideram a estação do ano, ou seja, o clima do local como fator determinante para a escolha do destino. Para quase metade, 43,6%, o orçamento é relevante, já a forma de pagamento impacta para 39,6%, 35,9% prefere que no roteiro caiba tudo que deseja conhecer naquele local, e apenas 33,2% levam em conta pacotes promocionais.

A maioria dos brasileiros se programa com antecedência para que a viagem ocorra como gostariam, 37,9% se programam entre três e seis meses. 23,8% um ano antes. 19,3% entre um e três meses, 12.2% um mês antes, 4,2% mais de um ano antes, e 2,6% não gostam de viajar.

O tempo de viagem ideal médio segundo apontado pelo estudo é de 11 dias, com máximo de 90 dias e mínimo de quatro dias.

Mesmo sendo o sonho de consumo de muitos hoje em dia, existem preocupações inerentes a uma viagem no mundo atual e o que mais preocupa os brasileiros é o risco de contaminação (50%), seguido de problemas econômicos pessoais (33,5%), possibilidade de uma segunda onda da Covid-19 (32,3%), a não garantia da higiene dos transportes, manuseio das malas, aeroportos (21,2%), ou ainda, por conta da pandemia, encontrar pontos turísticos fechados (14%). Por isso, para se hospedarem, os brasileiros se sentem mais seguros em hotéis de rede (44%). Outras opções são: (12%) hotéis independentes, (13%) casa de parentes, (18%) casa ou quarto de temporada, (9%) aluguel de imóvel via aplicativo, e apenas 3% albergue.

Entre os protocolos de biossegurança os cinco mais importantes na visão dos entrevistados são: 79,5% uso de máscaras por toda a equipe de atendimento dos locais e serviços; 69,4% obrigatório kit de higiene com álcool em gel; 58% desejam restaurantes sem aglomeração.55.9% disseram carros higienizados a cada viagem para traslado ou deslocamentos; 54,3% querem bagagens higienizadas pelas companhias na chegada ao destino do passageiro.

Outros itens como individualização dos alimentos nos aviões, transações digitais evitando o uso do papel e separadores de acrílico, lista entre os demais itens desejados pelos brasileiros quando estiverem de viagem. Para viagens internacionais a disponibilização de um suporte em português no caso de sintomas da Covid19 é desejada por 35,9%.

Sete em cada 10 brasileiros não tinham viagens a desmarcar, e apenas 1,5% dos entrevistados viajou conforme havia planejado durante a pandemia. Os demais se viram adiando (10,3%) ou desmarcando por completo (15,9%) seus planos no período.

Já quando o assunto é a volta da normalidade os horizontes estão mais distantes que o desejo. Apesar do volume em torno da virada do ano, 27% acredita que as viagens nacionais só devem se normalizar após julho de 2021, e este número sobe para 39% falando das viagens internacionais.

Nesta terça-feira, o Banco Central divulgou que os ativos de empresas e pessoas físicas brasileiras no exterior chegaram a US$ 529,221 bilhões em 2019; foi a primeira vez que esse volume de bens supera US$ 500 bi. Esses ativos são investimentos em ações, títulos, imóveis, moedas e depósitos ou em empresas no exterior, por exemplo.

Na comparação com 2018, quando os ativos chegaram a US$ 493,176 bilhões, houve crescimento de 7,3%. Os dados são das declarações de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE).

 

Com informações da Agência Brasil

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