Quase 6,8 milhões de brasileiros pediram demissões de forma voluntária em 2022. Esse número é o equivalente a um terço do total de desligamentos no país no último ano e demonstra a tendência já observada de insatisfação dos profissionais com seus cargos, empresas ou carreiras atuais. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pela LCA Consultores.
O estudo “Força de Trabalho Global do Futuro” realizado pelo Grupo Adecco comprovou que 27% dos trabalhadores em todo o mundo querem deixar o emprego nos próximos 12 meses e 44% dos que pretendem permanecer na atual empresa só o fariam sob condição de requalificação e progressão na função.
O fenômeno conhecido como “The Great Resignation” (a grande renúncia), popularizado nos EUA, em que 39 milhões de pessoas pediram demissão, e presente também no Brasil, é reflexo das mudanças nas relações de trabalho, aceleradas pela pandemia e transformações digitais nas organizações.
Já o Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e divulgado hoje, subiu 0,8 ponto em fevereiro deste ano, em relação a janeiro, e chegou a 74,7 pontos. Com o resultado, o índice retoma o patamar de dezembro de 2022.
Três dos sete componentes do Iaemp contribuíram para o crescimento do indicador de janeiro para fevereiro: o indicador de situação atual dos negócios da indústria, emprego previsto nos serviços e tendência dos negócios nos serviços.
Com informações da Agência Brasil
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