Quase 80% pretendem fazer compras no período da Black Friday

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Black Friday (Foto: ABr/arquivo)
Black Friday (Foto: ABr/arquivo)

Estudo feito pela GfK avaliou que a Black Friday deste ano (que acontece em 26 de novembro) será melhor que a do ano passado para o setor de eletroeletrônicos. Esse resultado positivo será alcançado por conta do aumento dos preços e não pela quantidade de itens vendidos. Em 2020, as oito semanas sazonais representaram 21% das vendas do ano, somando mais de R$ 23 bilhões. Neste total, a semana da Black Friday foi a que mais se destacou, gerando aproximadamente 7% do faturamento do ano, 3,4 vezes mais que a média semanal.

Segundo o estudo, os varejistas devem pensar na jornada do consumidor, que mesmo tendo migrado para o online, as vendas na modalidade figital – fusão das vendas no ambiente físico e digital – devem ser levadas ainda mais em conta.

Os dados do estudo também mostram que a Black Friday deve durar mais tempo, com ações promocionais durante todo o mês de novembro. Essa estratégia de pulverizar os descontos acontece há alguns anos e isso traz confiança para o cliente, que terá melhores ofertas por um período maior.

Já a edição de outubro do Data Stories, conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar Ibope Media, chamado de “AD to cart: a publicidade na Black Friday” traz dados sobre como funciona a compra de propaganda nessa época. A análise estudou o comportamento dos players de mercado na última edição da Black Friday. A partir destes dados, descobriu que 10% de toda a mídia adquirida em 2020 estava concentrada em novembro.

Espaço Publicitáriocnseg

Ao comparar a compra de espaços publicitários entre janeiro e outubro do ano passado com os gastos em novembro, é possível ver um salto de 43%, atingindo um patamar aproximado de R$ 358 milhões. O número supera o investimento feito em dezembro, tradicionalmente considerado como o “mês das festas”.

A razão para o crescimento está no novo comportamento do consumidor. Com a pandemia de Covid-19, os brasileiros passaram a ter mais familiaridade com o comércio eletrônico. Isso fez com que as empresas criassem grandes expectativas sobre o volume de vendas durante o evento.

De forma geral, os varejistas que mais investiram em publicidade para a Black Friday foram Amazon, Casas Bahia, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Mercado Livre. Ao que tudo indica, os cinco continuam apostando no sucesso da data. Isso porque, neste ano, iniciaram tais comunicações já em outubro. As campanhas vão desde contagens regressivas até dicas de planejamento.

Quando o assunto é segmento, os setores que mais elevaram a compra de mídia no mês da Black Friday foram telecomunicação (alta de 51%), turismo (41%) e comércio (16%).

A Black Friday ainda apresenta um fenômeno em relação às plataformas. Entre janeiro e outubro, as marcas costumam investir mais no meio digital. Em média, 59% da verba é voltada para esse canal. Já em novembro, é a televisão quem recebe a maior fatia, com 58% dos investimentos. Isso ocorre porque a Black Friday é considerada um evento de massa. Sendo assim, as companhias optam por se comunicar em canais que têm alto grau de alcance e que podem ser explorados por diversos segmentos.

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