Quase todos os analistas estão otimistas com o Bradesco

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O lucro do Bradesco esteve em linha com as expectativas dos analistas. Alguns, no entanto, procuram destacar detalhes negativos, inclusive para justificar a queda de 4% nas ações. O importante é a pesquisa realizada pela Bloomberg que mostra que a maior parte dos analistas de mercado segue otimista, pois das 18 casas de análise consultadas, 13 possuem recomendação de compra, três recomendam manutenção, e apenas duas orientam a venda das ações da instituição.

Os analistas do Credit Suisse, mantiveram a recomendação outperform e esclarecem que desempenho acima da média do mercado tem boas perspectivas, pois a empresa deve continuar com um sólido crescimento de lucros nos próximos trimestres. Os do Itaú BBA, tem o mesmo tipo de entendimento e destacam que a instituição sustenta um bom nível de lucratividade, com a possibilidade de pagamentos adicionais aos acionistas nos próximos trimestres. E seguem otimistas com os ativos do banco, mas estão mais atentos ao cenário competitivo, no ritmo do crescimento da economia e na atuação do banco para conter as despesas para entender para onde as ações devem ir na bolsa.

Surpreendentemente, os da XP Investimentos revelaram um certo negativismo só realçando os pontos que não agradaram, como o lucro ter sido impulsionado por menores despesas com provisão e menor alíquota efetiva de impostos. Além disso, consideram fraco o crescimento de 3,7% nas receitas de serviço e tímido o aumento o aumento na margem financeira com clientes.

 

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Magalu quer captar até R$ 5,2 bilhões

O conselho de administração do Magazine Luiza aprovou a realização de uma oferta pública de distribuição primária e secundária de ações para captar até R$ 5,2 bilhões. Quando os investidores tomaram conhecimento da decisão, a cotação dos títulos da varejista chegaram a registrar perdas de até 4%, mas logo foram acionados os mecanismos de defesa e no fechamento a queda foi transformada em alta de 0,86%. Segundo fato relevante, a oferta restrita consistirá na distribuição pública primária de 90 milhões de novas ações de emissão da companhia.

A empresa informou que os recursos serão destinados principalmente para investimentos de longo prazo de maneira geral, incluida a abertura de lojas. Aí fica uma dúvida: o Magalu não quer crescer na Internet? Para que novas lojas? Outra coisa interessante: os analistas Magalulistas consideram que a empresa tem sólida posição de balanço, mas o capital a ser levantado por meio da oferta primária deve fortalecer o contínuo ganho de participação de mercado e o crescimento acelerado por mais tempo que o esperado.

 

Bancos querem lucrar com taxas negativas

Como o BCE decidiu manter as taxas de juro de referência em níveis negativos, os bancos europeus decidiram cobrar uma comissão dos clientes de grande porte. O Santander Totta solicitou permissão ao Banco de Portugal para efetuar a cobrança de 0,4% a 0,5% sobre os depósitos dos clientes institucionais. Os banqueiros reclamam que são penalizados com uma taxa negativa situada entre -0,1% e -0,5%, mas querem ganhar algum em cima disso.

 

Franceses não gostaram

Os fabricantes automóveis PSA Group e Fiat Chrysler anunciaram a fusão entre as duas empresas. O pitoresco é que as ações da montadora italiana subiram 10%, e as da francesa caíram quase 13%.

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