“Quem decide se um povo vai viver numa democracia ou numa ditadura são as suas Forças Armadas”, afirmou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em conversa com apoiadores, no Palácio da Alvorada, na manhã desta segunda-feira. Também disse que o Brasil “ainda” tem liberdade, mas que “tudo pode mudar” se a população não reconhecer o valor dos militares.
“Não tem ditadura onde as Forças Armadas não apoiam. No Brasil, temos liberdade ainda. Se nós não reconhecermos o valor desses homens e mulheres que estão lá, tudo pode mudar”, declarou o presidente.
“O pessoal parece que não enxerga o que o povo passa, pra onde querem levar o Brasil, para o socialismo. Por que sucatearam as Forças Armadas ao longo de 20 anos? Porque nós, militares, somos o último obstáculo para o socialismo”, ressaltou, e fez referência a possível eleição de Fernando Haddad (PT), seu adversário no segundo turno nas eleições de 2018.
Durante a conversa, Bolsonaro comentou a doação de oxigênio da Venezuela para Manaus, que vive uma crise com o avanço da Covid-19. “Agora se fala que a Venezuela tá fornecendo oxigênio para Manaus. A White Martins é uma empresa multinacional que está lá também. Se o Maduro quiser fornecer oxigênio para nós, vamos receber, sem problema nenhum. Agora, ele poderia dar o auxílio emergencial para o seu povo também, né?”, afirmou o mandatário.
Suas críticas foram mais longe: “O salário mínimo lá não compra nem 1 kg de arroz. Não tem mais cachorro lá, por que será? Uma peste? Comeram os cachorros todos, comeram os gatos todos. E vem uns idiotas, eu vejo aí, elogiando. ‘Ah, olha o Maduro, coração grande ele tem’. Realmente, um cara daquele tamanho, né, 200 kg, 2 metros de altura, o coração dele deve ser muito grande, nada além disso”.
Com informações da Metrópoles e Istoé Dinheiro
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