Quem ganha

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Durante o governo Bush, o país perdeu seu superávit comercial em produtos industriais de tecnologia avançada. O déficit atual excede o superávit nacional em licenças e pagamentos de royalties sobre propriedade intelectual, alerta Craig Roberts.
Por fim, uma crítica que poderia ser facilmente ouvida no Fórum Social Mundial, mas que soa diferente no texto de um ilustre membro da direita norte-americana: “Os principais ganhadores mundiais com a globalização foram os executivos de corporações, que receberam milhões de dólares em bônus ao arbitrar o trabalho e substituir a mão-de-obra do Primeiro Mundo pela estrangeira mais barata.”

Pé na estrada
As famílias de baixa renda gastaram R$ 3,8 bilhões com viagens, em 2003. Esse valor corrigido representaria R$ 4,5 bilhões, em 2005, segundo levantamento do Data Popular, instituto de pesquisas e consultoria especializada nas classes C, D e E. O destino desses brasileiros se divide em opções como praias e até lugares inusitados (como cidades nas quais existem presídios), excursões de imigrantes e religiosas. O Data Popular entrevistou 1,5 mil pessoas nas cidades de São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Goiânia.

Rumo ao interior
O interior dos estados é a rotas mais procurada, sendo apontado por cerca de 66% dos entrevistados. O litoral teve 26% das preferências: “Essas pessoas viajam, normalmente, para visitar parentes e amigos que moram em cidades próximas. Assim, gastos com estada e alimentação são menores, além de aliar um lugar de interesse com a possibilidade de realizar um desejo tendo em vista um orçamento restrito”, analisa Luciana Aguiar, diretora do Data Popular, acrescentando que 62% ficam hospedados na casa de parentes.

Buzão
O transporte mais usado pelos pobres brasileiros em viagens é o ônibus: cerca de 64%, para passeios que levam, em média, oito horas. Apenas 3% das pessoas das classes C, D e E já viajaram de avião: “Viagens curtas, com amigos e parentes e feitas de ônibus são as mais interessantes para grande parcela dessas pessoas. Todos os elementos sugerem que existe um mercado potencial para pacotes turísticos de baixo custo que poderiam ser viabilizados se combinassem formas de pagamento facilitadas para viagens de pequenas e médias durações”, observa Luciana.

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Uma combinação de atualização do censo com a valorização do peso frente ao dólar fez o milagre da multiplicação da renda per capita no México. A população do país é (103,08 milhões de pessoas) mostrou-se menor do que o estimado, o que, junto com a alta da moeda e o crescimento – de medíocres 3% – elevou o PIB per capita em 2005 a US$ 7,45 mil, o que representou um aumento de 11% sobre o valor de 2004 e 25% a mais que em 2000. Lá, como cá, o governo está em campanha eleitoral e não perdeu a oportunidade de destacar o aumento virtual.

Marcas
José Graça Aranha, diretor da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI), fará a palestra de abertura do seminário “O registro internacional de marcas e os reflexos no comércio internacional – o Protocolo de Madri”, no próximo dia 13, no auditório da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Rio. O seminário é organizado pela Swissc. Maiores detalhes no www.swisscam.com.br.

Caixa preta
Em artigo na Update, revista da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil) a ex-embaixadora norte-americana Donna Hrinak afirma que “o processo de escolha de um embaixador para qualquer lugar se parece muito à caixa-preta”.  Donna foi embaixadora dos Estados Unidos no Brasil de 2002 a 2004.

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