Reajuste na refinaria pesa na gasolina, fechando agosto na média de R$ 6,28

Nas bombas o combustível subiu 1,45% na média nacional; já o etanol aumentou 2,16%, encerrando o mês a R$ 4,25

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Bomba de combustível (Foto: Marcelo Camargo/ABr)
Bomba de combustível (Foto: Marcelo Camargo/ABr)

Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL) apontaram que no fechamento de agosto o preço médio para o litro da gasolina continua crescendo. No acumulado do mês foi registrada alta de 1,45% no valor do combustível, quando comparado ao consolidado de julho, fechando agosto a R$ 6,28.

“Como reflexo do último reajuste declarado na venda pelas refinarias, ainda em julho, o preço da gasolina segue pesando mais no bolso dos motoristas em todo o país. Com a média acima de R$ 6,25, o combustível representa um valor importante dos gastos e está impactando diretamente o bolso dos brasileiros”, analisa Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil.

O preço do etanol também subiu e o litro foi encontrado à média de R$ 4,25 nos postos brasileiros, após incremento significativo de 2,16%, ante o fechamento de julho.

No levantamento por região, todas registraram alta nos dois combustíveis, com exceção do Sul que teve estabilidade para o etanol. Pode-se destacar a Região Norte, que liderou o ranking dos maiores preços e apresentou a alta mais expressiva, tanto para a gasolina quanto para o etanol. Por lá, a gasolina ficou 2,11% mais cara, vendida a R$ 6,76, enquanto o etanol foi comercializado a R$ 4,95, após aumento de 3,34%, no comparativo com o mês anterior.

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Diferentemente, a média mais baixa da gasolina foi encontrada nos postos de abastecimento do Sudeste, a R$ 6,16, mesmo com alta de 1,65%. E, o litro do etanol com o valor mais baixo foi identificado nas bombas do Centro-Oeste, registrado a R$ 4,08.

Entre todos as 27 UFs, apenas Goiás, Paraná e Roraima registraram baixa no preço do etanol, enquanto apenas os motoristas goianos viram o valor da gasolina diminuir. Além disso, o IPTL mostrou que o etanol mais caro do país foi encontrado no Amapá a R$ 5,37, estado que registrou também o maior crescimento no preço do combustível, 7,62%, e a gasolina mais cara foi comercializada no Acre a R$ 7,20. Já o preço mais baixo para a gasolina foi visto em São Paulo, a R$ 6,05, e para o etanol foi encontrado no Mato Grosso, a R$ 4,02.

“Sudeste, Norte e Centro-Oeste, apesar de apresentarem médias de preço bem diferentes para o etanol, foram as três regiões onde o combustível foi considerado o mais vantajoso na maioria dos seus estados, e no caso do Centro-Oeste, também no Distrito Federal. Ressaltamos isso, pois o etanol é o combustível ecologicamente mais recomendado por emitir menos poluentes na atmosfera e contribuir para uma mobilidade de baixo carbono, uma preocupação da marca”, comenta Pina.

Já o valor médio do diesel comum manteve a tendência de alta registrada em julho e encerrou agosto com incremento de 0,99% no comparativo com o mês anterior, alcançando a média nacional de R$ 6,10. Ainda que em percentual menor, o tipo S-10 do combustível também aumentou no período, em 0,16%, o que elevou seu preço médio a R$ 6,18.

“É o segundo mês consecutivo em que o preço do diesel comum se mantém acima de R$ 6. Se compararmos com o valor registrado em junho, último mês em que a média esteve abaixo desse valor, a R$ 5,98, o incremento já alcança 2%”, analisa.

Na análise regional, o Sul se destacou com os menores preços para os dois tipos de diesel: R$ 5,92 o comum (apesar de um aumento de 0,17% no período) e R$ 5,97 o S-10 (após queda de 0,17%). Já o Norte foi a região com as maiores médias, sendo o diesel comum encontrado nos postos a R$ 6,70 e o S-10 R$ 6,59, mesmo após recuo de 0,15% . A maior alta no preço médio do diesel comum aconteceu no Sudeste, de 0,84%, enquanto no Norte foi registrado o maior aumento para o S-10, de 0,61%.

Na avaliação por estado, o IPTL mostrou que os maiores preços médios para os dois tipos de diesel foram registrados no Amapá: R$ 7,39 o comum, após alta de 0,27%; e R$ 7,46 o S-10, como resultado de um incremento de 0,13%. Já o Paraná foi o estado com as menores médias também para os dois combustíveis: R$ 5,90 o diesel comum, mesmo com uma alta de 0,34% observada no período; e R$ 5,94 o S-10, após queda de 0,34%.

O índice revelou que a maior alta, de 3,95%, para o diesel comum aconteceu no Amazonas, onde o combustível foi encontrado a R$ 6,32, e o maior recuo, de 4,59%, foi registrado em Sergipe, com o valor médio de R$ 6,65. O S-10, por sua vez, teve seu maior aumento, de 1,97%, em Roraima, levando o litro a um preço médio de R$ 6,73; e a maior queda, de 0,80%, ocorreu na Bahia, resultando em uma média de R$ 6,21.

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