Receita e Anatel apreendem 16 mil decoders de TV a cabo

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Controle remoto (Foto: Ernesto Ferreyra/Sxc.Hu)
Controle remoto (Foto: Ernesto Ferreyra/Sxc.Hu)

Equipes de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Alfândega da Receita Federal em Santos apreenderam, esta semana, 16.620 aparelhos decodificadores de TV por assinatura, comumente conhecidos como receptores FTA, no valor de R$ 8,31 milhões. A atuação foi em parceria com a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com a Receita, os aparelhos foram adulterados de fábrica para realizar pirataria de canais pagos, filmes e outros conteúdos restritos.

“Ao longo da fiscalização, constatou-se que a totalidade da carga importada era composta por aparelhos que continham software instalado destinado a acesso ilegal e não autorizado a inúmeros canais de TV por assinatura (TV a cabo) e a outros aplicativos pagos”, informa a Receita.

A Receita Federal informa que já apreendeu 36.620 aparelhos desse tipo este ano no Porto de Santos. No ano passado, foram apreendidos 42 mil aparelhos.

“Os infratores cometem crime de violação aos direitos autorais e contra a propriedade imaterial e contrabando, além de concorrerem de forma desleal com empresas idôneas. Como estão conectados à internet, esses aparelhos possibilitam a invasão das redes domésticas e o roubo de dados pessoais”, explica o órgão.

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De acordo com o Portal de Planos, no último ano, no início da pandemia, houve uma grande busca por serviços de internet, TV a cabo e planos de celular. Hoje, por outro lado, observa-se queda nas buscas desses serviços.

O interesse do consumidor por planos de celular, por exemplo, quando comparado ao ano passado, tem queda de cerca de 23%, comparando os meses de abril de cada ano. A busca por serviços de TV a cabo também caiu, já que em abril deste ano o número é 32,73% menor que no mesmo mês de 2020. Em números totais, a queda foi de cerca de 200 mil buscas em relação ao ano anterior.

Para Gabriela Resende, líder de Conteúdo do Portal de Planos, a queda no interesse dos brasileiros em relação a serviços de telecomunicações ocorreu porque os consumidores passaram a priorizar suas reais necessidades.

“Tivemos um grande boom na contratação e procura por esses serviços no início do isolamento social. Muitos procuraram uma internet melhor, um plano de celular com mais dados e uma TV com mais opções de entretenimento. Antes da pandemia, muitas famílias sequer precisavam de pacotes mais robustos em casa, pois tinham uma rotina complexa e quase não utilizavam os serviços ou tinham pacotes menores que atendiam às necessidades básicas antes do home office”, comenta.

Ainda segundo a executiva, mesmo ainda em pandemia, os brasileiros se acostumaram com as novas formas de trabalhar e estudar, que já viraram rotina. “Por isso, não tem mais aquele interesse de ter uma internet tão veloz ou uma TV a cabo com várias opções de canais, até pela saturação de mais de um ano tendo só essas opções de lazer”.

Por outro lado, a internet banda larga continua sendo o serviço mais procurado pelos brasileiros. De acordo com o site, o número de buscas por esse serviço no Google foi cerca de 900 mil em abril de 2021, número ainda inferior em relação ao mesmo período de 2020, que teve mais de um milhão de buscas na ferramenta. Por outro lado, a internet banda larga continua sendo o serviço mais procurado pelos brasileiros. De acordo com o site, o número de buscas por esse serviço no Google foi cerca de 900 mil em abril de 2021, número ainda inferior em relação ao mesmo período de 2020, que teve mais de um milhão de buscas na ferramenta.

 

Com informações da Agência Brasil

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