Para o prefeito do Rio, a base que Lula tenta montar no Congresso nada tem a ver com reformas estruturais. O que o presidente teme, diz o prefeito no Ex-blog, é que o congresso não aprove a prorrogação da CPMF – que acaba em 2007 e da desvinculação das receitas da União (DRU). Pelos cálculos de Maia, cada uma significa menos R$ 30 bilhões nas mãos do governo central. “No caso da CPMF, ou se vota até agosto ou não entra em janeiro de 2008”, diz o Ex-blog.
Inversão
Com os projetos em andamento para expandir a produção de energia elétrica no Rio Grande do Sul, o estado pretende não só suprir a demanda interna, como se tornar exportador de energia. O governo gaúcho faz cálculos de um crescimento de consumo de 3,9% ao ano até 2010. Atualmente, são importados pouco mais de 35% de uma demanda de consumo de 3.247,5 megawatts. Os investimentos em diferentes fontes de energia totalizam R$ 10,1 bilhões, dos quais R$ 7 bilhões em usinas hidrelétricas.
Droga banida
A indústria química Henkel lança no mercado a primeira cola de sapateiro sem toluol. A Resolução 345 da Associação Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que a partir de 31 de dezembro do ano que vem todas as empresas retirem de seus produtos os solventes que causam dependência química. A cola é usada como droga de entrada por 20% dos jovens de todas as classes sociais. Segundo a Henkel, a linha Cascola é líder de mercado, com uma fatia de 32%. Até meados de 2007, a empresa removerá o toluol de toda a sua linha de produtos. Chile, Europa e México já utilizam cola sem toluol.
Desembarque
A Prophylaxis Clinica de Vacinação fecha o ano de 2006 com oito novos franquiados. Em 2007, quando completa 15 anos de mercado, será inaugurada a primeira unidade no Nordeste, em Recife. Além deste unidade que será aberta em janeiro, três na cidade do Rio de Janeiro (Barra, Recreio e Freguesia) e uma em Resende, interior do estado, também estão nos planos.
Sem guarda-chuva
Ainda que por motivos trágicos, o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Guido Mantega, têm, diante dos fortes temporais que se abateram sobre grandes centros urbanos brasileiros, a chamada oportunidade ímpar para sinalizar para o país como será o segundo mandato. Se for se manter aferrado ao aperto fiscal que levou o Brasil a disputar a segunda divisão do crescimento com o Haiti, Lula e Mantega se limitarão a pantomina recorrente de presidentes que, ainda com as casas inundadas, prometem liberar as mesmas verbas que não liberaram na enchente anterior. Se a promessa de crescer a 5% ao ano for para valer, ambos têm, para além de fornecer, em articulação com estados e municípios, os meios para socorrer as vítimas, iniciar obras estruturantes para resolver ou minimizar essas tragédias recorrentes.
Mãos ao alto
Espera-se que o Ministério Público questione a tunga no bolso dos brasileiros que, por opção ou necessidade, têm arma em casa. A necessidade de registrar a arma na Polícia Federal – noves fora a burocracia, já que armamento legalizado já foi registrado nas secretarias estaduais de Segurança – acabou se transformando numa forma de arrancar R$ 300 do cidadão. Em muitos casos, o valor supera o preço de armas antigas. Algo como se a garagem custasse mais caro que o carro.