As refinarias da Petrobras atingiram em agosto um recorde de capacidade: produziram 6,15 bilhões de diesel. O Fator de Utilização Total (FUT) alcançou 97,3%, o maior desde dezembro de 2014.
De acordo com a Petrobras, nesta sexta-feira, em agosto as refinarias bateram recorde: o Fator de Utilização Total (FUT) chegou a 97,3%. Esse é o maior desde dezembro de 2014.
Segundo a estatal a produção de diesel chegou a 3,78 bilhões de litros, a maior do ano. A produção de diesel S10 chegou a 2,37 bilhões de litros.
As Refinarias Alberto Pasqualini (Refap), com 258 milhões de litros; Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), com 329 milhões de litros; e Refinaria Paulínia (Replan), 609 milhões de litros foram destaques.
De acordo com a Petrobras, os resultados são importantes para o amortecimento da volatilidade de preços do mercado externo. O diretor de Comercialização, Logística e Mercados, Claudio Schlosser, explicou que a ampliação da produção de diesel S10 contribui para a estratégia comercial, que prevê a prática de preços competitivos de maneira rentável e sustentável.
Segundo o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França:
– a otimização dos processos está permitindo ampliar a produção nas unidades e a oferta de derivados no mercado nacional com rentabilidade -, disse.
O parque nacional de refino da Petrobras é composto por 10 refinarias: Abreu e Lima (PE), Refinaria Lubrificantes e Derivados do Nordeste (CE), Refinaria Capuava (SP), Refinaria Duque de Caxias (RJ), Refap (RS), Refinaria Gabriel Passos (MG), Refinaria Presidente Getulio Vargas (PR), RPBC (SP), Replan (SP) e Refinaria Henrique Lage (SP). Além disso, está em construção o Polo GasLub Itaboraí (RJ).
Comércio e distribuição
A Petrobras está desinvestindo no Polo Urucu, Polo Bahia Terra, Campo de Manati e da Petrobras Operaciones S/A (subsidiária da Petrobras na Argentina). A estatal vai maximizar o valor do portfólio com foco em ativos rentáveis, repor a reservas de óleo e gás, inclusive com a exploração de novas fronteiras, aumentar a oferta de gás natural e promover a descarbonização das operações.
De acordo com a Petrobras, foram afetados os processos de desinvestimento que ainda não haviam atingido a etapa de assinatura dos contratos de venda.
Quanto aos demais ativos no segmento de exploração e produção, “a permanência será reavaliada periodicamente com base em premissas atualizadas de rentabilidade, aderência estratégica, oportunidades de descarbonização e estágio de sua vida produtiva”, acrescentou a Petrobras.
De acordo com a estatal, em Gás e Energia, o desinvestimento relativo à participação de 20% na sociedade Brasympe, proprietária da unidade termoelétrica (UTE) Termocabo, movida a óleo combustível será continuado.
Também prosseguiram os processos de desinvestimento da participação de 20% na UTE Suape II, também movida a óleo combustível; e à participação de 18,8% na UEG Araucária.