Relatório – Análise Gráfica/Bovespa – análise de dados técnicos

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Ibovespa: forte repique – O Índice Bovespa apresentou um pregão de baixíssima volatilidade intradiária, acompanhado também de um fraco volume financeiro, que tem sido recorrente nestas últimas semanas. Com o forte repique mostrado, o suporte em 52.270 pontos ganha mais importância e passa a ser o ponto de referência no campo inferior, já que seu rompimento serviria para declarar uma pesada venda em busca dos 49.400 pontos. No campo superior, acima dos 54.400 pontos ganharia mais espaço para repiques, mas sem grande empolgação e precisando principalmente de fundos ascendentes para começar a falar novamente em recuperação firme ou reversão de sua tendência. As bandas de bollinger ainda estão no começo do processo de estreitamento e somente após uma nova abertura voltaria a falar em rallys mais fortes.

Dow Jones: quase no objetivo – O Índice Dow Jones continua cumprindo o combinado e já cutucou o seu objetivo de alta em 12.900 pontos, que agora precisa do segundo passo nesta movimentação, que seria o seu rompimento e conseqüentemente a declaração de uma nova compra mais forte, com um longo caminho livre para cima até a máxima do ano em 13.340 pontos. O primeiro suporte fica em 12.450 pontos e foi testado três vezes neste semana, sendo então a referência no campo inferior, já que seu rompimento terminaria com a atual tendência de alta.

OGXP3: finalmente o repique – Depois de fortes quedas em seqüência, o papel deixou um possível sinal de fundo ao mostrar um forte repique, precisando do rompimento da máxima anterior de R$ 5,60 para tentar pelo menos repiques mais fortes em busca dos R$ 6,54, mas ainda muito longe de ser o suficiente para retomar a terciária de alta. Essa retomada precisaria da formação de fundos ascendentes no gráfico de preços, bem como nova melhora em indicadores como o OBV. Apesar do suporte mais forte apenas em R$ 4,26, a mínima da última semana em R$ 4,78 também pode ser usada como referência.

VALE5: Brigando na mme200 – O papel continua segurando no suporte em R$ 37,74, que foi testado no pregão anterior e agora é sua principal sugestão de stop para os comprados de curto prazo, já que seu rompimento poderia até mesmo começar uma nova tendência terciária de queda. Acima dos R$ 39,39 tem seu caminho livre em busca dos R$ 40,32, mas ainda sem sugerir grandes rallys de curto prazo por conta de suas bandas de bollinger muito pouco abertas.

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ITUB4: segurando no suporte – O papel ainda está fraco e o suporte forte continua somente em R$ 26,71, que pode ser usado como stop pelos comprados, já que seu rompimento complicaria muito a situação dos comprados, declarando uma nova e forte venda. Os repiques ainda não mudariam nada sua configuração de curto prazo, já que somente depois de formação de fundos ascendentes uma melhora mais firme apareceria.

CYRE3: novo suporte – O papel segue confuso, com um novo suporte bem claro em R$ 14,15 que pode ser usado como stop pelos comprados, mas ainda com um pouco de cuidado para compras de curto prazo, já que o pivot de alta ainda está um pouco distante. Este pivot Novo Suporte somente se faria acima do topo anterior em R$ 15,97, deixando para trás também sua média móvel exponencial de 200 pregões e partindo em busca de uma seqüência de resistências no caminho. O OBV continua de lado e um pouco confuso, precisando definir uma direção para orientar o gráfico de preços.

LAME4: finalmente o rompimento – O papel finalmente conseguiu o rompimento dos R$ 12,70 e com isso declarou uma compra depois de muito tempo, partindo agora em uma nova tendência de alta em busca dos R$ 14,00 ainda no curto prazo. Suas bandas de bollinger também estão se abrindo e isso sugere que as próximas movimentações sejam bem fortes, ainda com leve ajuda do seu volume financeiro, que se mostrou forte neste pregão de rompimento. O suporte fica em R$ 12,00, que pode ser usado como stop pelos comprados.

NATU3: novo TH – O papel continua com sua tendência de alta e marcou uma nova máxima histórica em R$ 48,50, que é sua única resistência no caminho. Mas a enorme volatilidade intradiária serviu para deixar um sinal de topo, o que pode causar então alguma realização mais forte no curto prazo, com primeiro suporte em R$ 44,19. Como o stop mais forte ainda fica distante e o papel tem espaço para realizações, novas compras podem aguardar justamente essa realização acontecer e posteriormente ficar na procura de um sinal de fundo confirmado.

VIVT4: toque na resistência – O papel continua mostrando força compradora, mas ainda precisa de um fechamento acima da forte resistência em R$ 50,26, que é a partir de onde finalmente declararia um novo pivot de alta, acompanhado do rompimento de sua média móvel exponencial de 50 pregões, o que ajudaria muito o movimento para cima. O primeiro suporte fica em R$ 47,80e pode ser usado como stop pelos comprados.

CMIG4: toque no TH – O papel beliscou sua máxima histórica e ainda precisa do rompimento deste ponto para declarar uma nova compra, mas apenas pensando em prazos mais longos, já que seu curto prazo tem um stop um pouco distante e bandas de bollinger que não ajudam. O primeiro suporte fica em R$ 35,50 e pode ser usado como stop, já que seu rompimento azedaria o curto prazo.

HYPE3: novo suporte – O papel reforça o suporte recém marcado em R$ 11,25, que agora é o seu fundo anterior e que por isso pode ser usado como stop pelos comprados, já que seu rompimento acabaria com a melhora das últimas semanas. O objetivo de alta ainda fica no topo anterior em R$ 12,34, mas com um grande empecilho no caminho que é sua média móvel exponencial de 200 pregões.
O rompimento de ambas resistências deixaria a situação dos comprados bem mais confortável, mas ainda assim com um caminho recheado de resistências.

Daniel Marques Pereira, analista gráfico e Derivativos da Ágora Corretora

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