Renner confirma oferta pública primária de ações

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Renner. Foto: divulgação
Renner. Foto: divulgação

Em fato relevante nesta sexta-feira, o diretor de relações com investidores das Lojas Renner, Jorge Fontes Azevedo, confirmou que a varejista prepara oferta pública de até R$ 4,5 bilhões. A notícia foi veiculada primeiramente no site Brazil Journal (nesta sexta-feira), sob o título “Renner prepara oferta de até R$ 4,5 bi, mas não tem alvo em vista”. A varejista já estaria engajando bancos no processo.

O diretor confirmou aos seus acionistas e ao mercado em geral que foram engajados determinados assessores financeiros e está sendo avaliada a possibilidade de realizar uma oferta pública de distribuição primaria com esforços restritos de ações de sua emissão.

Não obstante, não há, nesta data, definição final quanto à realização da referida oferta, sua estrutura, destinação de recursos ou volume. A companhia manterá o mercado informado sobre quaisquer desdobramentos ou deliberações a respeito do assunto, em estrita observância à regulamentação aplicável, e esclarece que quaisquer comunicados aos acionistas e ao mercado relacionados ao assunto serão divulgados por meio de fato relevante nas páginas eletrônica da CVM e da companhia”, disse Azevedo. Itaú BBA, BTG Pactual, Morgan Stanley, JPMorgan e Santander devem ser os coordenadores de uma eventual oferta.

As ações da varejista de moda dispararam na bolsa paulista nesta sexta-feira após o blog financeiro Brazil Journal divulgar que a companhia prepara oferta de ações de entre R$ 4 bilhões e R$ 4,5 bilhões para financiar o plano de crescimento orgânico e se preparar para uma possível fusão/aquisição.

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Ações em alta

Conforme a Reuters, às 14h40 desta sexta-feira, antes de ter a negociação suspensa por causa da divulgação do fato relevante, Lojas Renner ON subia 8,73%, a R$ 45,57 reais, maior alta do Ibovespa. No mesmo setor, Cia Hering ON saltava 7,1%, ainda embalada pelo anúncio de antes de ontem (14) quando recebeu – e recusou – uma proposta de fusão da Arezzo. Fora do Ibovespa, C&A Brasil ON e Lojas Marisa ON disparavam 10,4% e 12,15%, respectivamente.

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