Ressurreição versus aborto

112

Domingo de Páscoa. O ponto culminante da Semana Santa vem aí. É um dia especial de confraternização entre as famílias. Muito além dos festejos, a data comemora o maior dos milagres, a Ressurreição de Jesus, o Cristo Ecumênico, o Divino Estadista. Firmado nesse marco histórico e na esperança de vida em abundância que ele acendeu nas Almas, invoco aos seres humanos misericórdia pelos inocentes no útero materno, direito adquirido no instante da concepção e, espiritualmente, antes mesmo dela.
Nem é preciso buscar argumentos religiosos para essa defesa. Basta o testemunho da biomédica dra. Lílian Piñero Eça, Ph.D. em biologia molecular pela Universidade Federal de São Paulo (USP), presidente do Instituto de Pesquisa de Células-Tronco e diretora científica do Centro de Atualização em Saúde.
Ela afirma com conhecimento de causa que “o início da vida humana é o encontro do espermatozóide e do óvulo. Ali se formam as células-tronco embrionárias, que darão origem ao ser humano; são intocáveis. Lá temos todas as proteínas e a sinalização para o futuro cérebro, as perninhas, os bracinhos”. (…) Realmente, o próprio avanço científico apresenta-nos a consciência de que o aborto é impraticável do ponto de vista ético e, acima de tudo, humano. Faço votos de que o divino significado de Jesus ressurreto renove e ilumine o respeito que devemos à vida em todos os seus estágios.

José de Paiva Netto
Jornalista, radialista e escritor.
[email protected]

Espaço Publicitáriocnseg

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui