Restrita

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“Comunidade internacional” é uma expressão que costuma ser empregada como coletivo para um pequeno grupo de países ocidentais, membros permanentes do Conselho de Segurança, definiu o embaixador e ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim em palestra para a turma 2009-2010 do Instituto Rio Branco, disponível no site InfoRel. “Quando os Estados Unidos, a França e o Reino Unido adotam uma posição comum, esta fica sendo a vontade da “comunidade internacional””, afirmou.

Alvo
A “comunidade” já decidiu derrubar o governo da Síria e invadir o Irã – não necessariamente nesta ordem.

(In)justiça socical
Embora o Internal Revenue Service (IRS), o Leão dos Estados Unidos não abra os números sobre contribuintes que recebem acima de US$ 10 milhões, a partir da taxa média, de 18,1% de IR, paga pelos 400 maiores ricaços do país, com ganhos, em média, acima de US$ 49 milhões, o New York Times conclui que o percentual segue caindo conforme os ganhos aumentam. Somando taxas estaduais e locais, os 400 estadunidenses mais ricos pagam, em média, apenas 23% em impostos. Nenhum paga mais de 35% de taxas federais.

A fada não veio
A doutrina da austeridade afirmava que “os efeitos negativos diretos do corte de gastos sobre o emprego seriam compensados por alterações na “confiança”; que os cortes de gastos radicais acarretariam um aumento dos gastos industriais e de consumo, enquanto os países que não conseguissem fazer esses cortes sofreriam uma fuga de capitais e uma alta das taxas de juros. Se isso lhe parecer algo que Herbert Hoover poderia ter dito, você está certo: parece mesmo e ele disse”, ironiza Paul Krugman, referindo-se ao presidente que jogou lenha na fogueira da Crise de 29 e detonou a Grande Depressão.
Agora, os resultados estão visíveis”, continua o economista em seu artigo no The New York Times: “E eles são exatamente o que três gerações de análise econômica e todas as lições da História poderiam ter-lhes dito que ocorreria. A fada da confiança não apareceu: nenhum dos países que cortaram gastos viu o antecipado crescimento do setor privado. Em vez disso, os efeitos depressivos da austeridade fiscal foram reforçados pela queda dos gastos privados.”

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Radical
Os imãs (líderes religiosos islâmicos) na Alemanha costumavam ser homens velhos que pregavam em turco ou árabe. “Agora, porém, membros do governo estão preocupados com uma nova leva de clérigos: jovens, dinâmicos e seguidores de um braço radical do Islã. O número de seus adeptos está crescendo”, afirma a revista Der Spiegel, que reflete a preocupação dos círculos conservadores alemães.

Atravessou
O “superprodutor” Calainho ganhou rasgados elogios do seu amigo e prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), pelo desfile da escola de samba São Clemente. Mas os jurados do Carnaval carioca não foram tão generosos: por um fio a escola do bairro de Botafogo não caiu para o Grupo de Acesso; ficou em 11º lugar, o último entre as escolas que se mantiveram no Grupo Especial.

“Revival”
Apresentado como uma das grandes inovações dos desfiles do sambódromo deste ano, o uso de violinos na bateria da São Clemente já fora utilizado pelo Império Serrano, no Carnaval de 1965. Naquele ano, ao defenderem o enredo “Os cinco bailes da história do Rio”, os ritimistas do Império usaram até timbales (instrumentos de percussão das orquestras sinfônicas).

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