Ricaços do Brasil só perdem para realeza do Catar

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Favela RJ Foto divulgação
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O índice de desigualdade de renda foi divulgado nesta terça-feira pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (Pnud), em conjunto com o relatório do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os dados dizem respeito às estatísticas referentes ao ano de 2019 e, portanto, não refletem o impacto da pandemia.

O ranking tem como base o coeficiente Gini, que mede desigualdade e distribuição de renda. O Brasil atingiu coeficiente de 53,9. Segundo o Pnud, para esse indicador, zero representa igualdade absoluta e 100, desigualdade absoluta.

A parcela dos 10% mais ricos no Brasil concentra 42,5% da renda. O país está atrás apenas de outros sete países, todos do continente africano. África do Sul (63) Namíbia (59,1) Zâmbia (57,1) São Tomé e Príncipe (56,3) República Centro-Africana (56,2) Suazilândia (54,6) e Moçambique (54).

Quando se analisa a concentração de renda no topo da pirâmide, porém, o Brasil só perde para a monarquia absolutista do Catar. O 1% mais rico aqui fica com 28,3% da renda. No Catar, os ricaços ficam com uma fatia de 29%.

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