Rico Matinal – Dados na China e política nacional continuarão no radar

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Bom dia.

Os principais mercados europeus e os índices futuros das Bolsas nos EUA operam em baixa nesta manhã, repercutindo dados fracos da balança comercial da China. No Brasil, após o fechamento do pregão de ontem, o Ibovespa avança 15,1% no mês e 13,6% no ano.

AGENDA DO DIA:
Agenda fraca de divulgação de indicadores ao longo do pregão desta terça-feira.

CORPORATIVAS:
Mineradoras: As importações de minério de ferro da China subiram 8,3% em fevereiro, na comparação com um ano antes, para 73,61 milhões de toneladas, segundo dados divulgados nesta terça-feira, à medida que grandes mineradoras aumentaram as exportações para ganhar participação de mercado no maior consumidor mundial. As importações subiram 6,4% no primeiro bimestre, para 155,8 milhões de toneladas, mostraram dados da Administração Geral da Alfândega. As mineradoras globais Vale, BHP Billiton e Rio Tinto elevaram a produção, pressionado mineradoras que operam com maiores custos na China e em outros locais.
OK… acompanhando. As ações de mineradoras operam em forte baixa na Europa nesta manhã.

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Vale (VALE5): A Vale e a australiana Fortescue assinaram um memorando de entendimento que prevê a formação de uma ou mais joint ventures para mistura e distribuição de produtos de minério de ferro de ambas as empresas na China. “O memorando de entendimento vai permitir-nos trabalhar em conjunto para oferecer valor de longo prazo para os nossos clientes, através do fornecimento eficiente de uma mistura de minério de ferro nova, atraente e competitiva na China”, afirmou em nota a Fortescue. Segundo a Vale, o memorando também oferece à ela, em caráter facultativo, a possibilidade de realizar projetos de mineração em conjunto com a Fortescue na Austrália, bem como a possibilidade de adquirir uma participação minoritária na outra companhia, uma de suas rivais no mercado internacional. Executivos da Fortescue disseram que o memorando permite que a Vale compre até 15 por cento de ações da companhia australiana no mercado e acrescentaram que não se trata de um movimento para que a Vale venha a assumir o controle da empresa.
As ações da mineradora australiana recuaram 9,4% nesta madrugada na Australia após a divulgação do memorando.

RESULTADOS CORPORATIVOS 4T15:
MRV (MRVE3): O lucro líquido da companhia, de R$ 140 milhões no 4T15, superou em 10,3% a média das previsões de seis casas consultadas pela Agencia Estado (Bradesco BBI, BTG Pactual, Itaú BBA, JPMorgan, Morgan Staley e Votorantim Corretora), de R$ 127 milhões. A receita da companhia ficou em linha com a média das estimativas, ao atingir R$ 1,208 bilhão no quarto trimestre. De acordo com a média das projeções, a receita ficaria em R$ 1,159 bilhão no período. Já o Ebitda de R$ 174 milhões, superou em 10,6% as projeções, que apontavam para um resultado positivo de R$ 157 milhões.

FLUXO INVESTIDORES:
A princípio, investidores estrangeiros seguem realizando lucro em contratos de índice futuro. No mercado a vista, os investidores estrangeiros ingressaram com R$ 957,371 milhões na Bovespa na quinta-feira. No acumulado do mês de março, o saldo é de R$ 2,691 bilhões. Em 2016, o saldo de capital externo na Bolsa está positivo em R$ 4,856 bilhões.

ECONOMIA:
Zona do Euro: Ok…
O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu mais do que originalmente estimado na comparação anual do 4T15, segundo dados revisados da agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. Pela nova estimativa, a economia da região avançou 1,6% entre outubro e dezembro ante igual período do ano anterior, e não 1,5%, como havia sido calculado inicialmente.
Em relação ao terceiro trimestre, a Eurostat confirmou que o PIB da zona do euro teve expansão de 0,3% no último trimestre do ano passado.
Para todo o ano de 2015, o crescimento da economia do bloco foi também revisado para cima, de 1,5% para 1,6%.

China: dados do país seguem mostrando desaceleração
As exportações da China, em termos de dólar, caíram pelo oitavo mês consecutivo em fevereiro, na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações chinesas recuaram 25,4% na comparação com fevereiro do ano passado, na sequência de uma queda de 11,2% em janeiro, de acordo com dados da Administração Geral de Alfândegas, divulgados nesta terça-feira. Já as importações registraram queda anual de 13,8% em fevereiro, após recuarem 18,8% em janeiro. A diminuição foi menor do que o recuo de 15% previsto por economistas.

FIQUE DE OLHO:
Nesta terça-feira, Dia Internacional da Mulher (parabéns a todas!), o mercado nacional deve continuar apresentando bastante volatilidade e cautela. No cenário interno, as preocupações com a crise política continuam, com a possibilidade de que haja novas delações premiada de pessoas relevantes investigadas na Operação Lava Jato. Ainda no lado político, os líderes da oposição prometem obstruir todas as votações na Câmara, Senado e Congresso até que o STF julgue o questionamento do processo de impeachment da presidente, paralisando ainda mais o país. No cenário externo, destaque para os dados da balança comercial da China, que foram reportados abaixo das expectativas e seguem trazendo preocupações, que inclusive pressionam as Bolsas no mercado externo nesta manhã.

Bons negócios.

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