Rico Matinal – novidades e expectativas para esta quinta feira

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Bom dia.
Os principais mercados europeus operam com resultados mistos e próximos a estabilidade nesta manhã, enquanto os índices futuros das Bolsas nos EUA estão em leve queda, a espera dos indicadores a serem reportados. No Brasil, índice futuro abre em alta de 1,0% e o dólar recua 0,5%, cotado a R$ 3,905.

Agenda do dia:
Agenda bastante pesada para esta quinta, com indicadores nos EUA que poderão trazer volatilidade ao mercado.

CORPORATIVAS:
Cetip (CTIP3) / BM&F Bovespa (BVMF3): A BM&F Bovespa disse que foi informada pela Cetip de que a central depositária de títulos decidiu rejeitar a oferta de união com a operadora da Bolsa paulista dentro dos termos apresentados e afirmou que analisará a comunicação da empresa. A Cetip disse na noite de quarta-feira que seu Conselho de Administração não aceitou a oferta de união com a BM&F Bovespa dentro dos termos apresentados e autorizou assessores financeiros e consultores legais a iniciar discussões sobre a operação proposta pela Bolsa. Em fevereiro, a BM&F Bovespa havia elevado a proposta de união para R$ 41 por ação, ante oferta anterior de R$ 39 por papel.
Recusa pode surpreender os ativos no mercado nesta quinta feira. De olho…

Oi (OIBR4): A Oi contratou a PJT Partners e o Rothschild para refinanciar cerca de R$ 13 bilhões de dívidas que vencem no final do próximo ano, disseram nesta quarta-feira duas fontes com conhecimento do assunto. Segundo a primeira fonte, a empresa primeira vai tentar estender os vencimentos. O Rothschild, que a Oi contratou em 2015 para melhorar o perfil de dívida, vai negociar com credores nacionais, disseram as fontes, enquanto a PJT Partners, uma ex-unidade do Blackstone, negociará com os detentores de bônus.
De olho nas movimentações da companhia, após o fracasso nas negociações para a consolidação do setor e que pressiona o endividamento de curto prazo.

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FLUXO INVESTIDORES:
E a posição de investidores estrangeiros em contratos de índice futuro permanece bastante elevada, conforme quadro abaixo.

ECONOMIA:
Brasil: movimento já era amplamente esperado
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central resolveu manter pela quinta vez seguida a taxa básica de juros em 14,25% ao ano. Como nas últimas duas reuniões, a decisão não foi unânime: os diretores Sidnei Marques e Tony Volpon votaram para que a Selic subisse 0,5 ponto porcentual. A votação dos dois diretores estava sendo considerada pelos analistas do mercado financeiro como um importante sinalizador dos próximos passos da política de juros do BC. A divisão no Copom reforça a avaliação de que, com a inflação ainda em patamar elevado, não há espaço para os juros caírem, como querem o PT, integrantes do governo e muitos setores da sociedade. Assim como foi colocado na reunião do Copom de janeiro, o BC enfatizou que há incertezas – em especial, externas – para promover uma mudança no patamar dos juros básicos.

Zona do Euro: OK…acompanhando…
As vendas no varejo subiram 0,4% em janeiro ante dezembro, segundo dados publicados hoje pela agência de estatísticas da União Europeia, a Eurostat. O resultado surpreendeu a expectativa de analistas, que previam leve alta mensal de 0,1%. Na comparação anual, as vendas no setor varejista do bloco europeu tiveram alta de 2% em janeiro.

Zona do Euro: OK… acompanhando…
O índice de gerentes de compras (PMI) composto, que engloba os setores industrial e de serviços, caiu para 53,0 em fevereiro, de 53,6 em janeiro, atingindo o menor nível em 13 meses, segundo dados finais publicados hoje pela Markit Economics. O resultado, porém, veio acima da expectativa de analistas e também da prévia de fevereiro, que eram de 52,7 em ambos os casos.

China: indicadores seguem em desaceleração…
O índice dos gerentes de compra (PMI) do setor de serviços recuou para 51,2 em fevereiro, de 52,4 em janeiro, segundo dados da Caixin Media, divulgados nesta quarta-feira pela Markit Economics. Leituras acima de 50,0 indicam expansão da atividade.

FIQUE DE OLHO:
Nesta quinta-feira, o mercado nacional deverá repercutir a decisão do Copom de manter a taxa de juros (Selic) do país em 14,25% ao ano, apesar de já amplamente esperado. Além disso, foi divulgado o PIB do 4T15 do país com queda de 3,8% ante 2014, mostrando a maior retração em décadas. Ainda na cena nacional, vale ficar atento aos desdobramentos do STF tornar o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, réu na Operação Lava Jato e as retaliações ao governo que este poderia tentar implementar, uma vez que ele pode avançar com as chamadas pautas-bomba, pressionando ainda mais os gastos do governo. Para finalizar, no lado corporativo, vale ficar atento as ações de mineradoras, em especial a Vale, diante da forte alta das ações do setor na Europa nesta manhã.

Bons negócios.

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