Em 2024, foram abertas 76.036 empresas no Estado do Rio de Janeiro, o maior número registrado nos 216 anos de história da Junta Comercial (Jucerja). O resultado representa um aumento de 5,5% em relação a 2023 e de 4,3% em relação ao recorde anterior, de 72.894 novos negócios em 2021.
Entre os municípios que mais abriram empresas estão a capital, com 36.655; Niterói, com 5.245; Duque de Caxias, com 2.882; São Gonçalo, com 2.421; e Nova Iguaçu, com 2.162.
Para Robson Carneiro, presidente da Federação das Associações Comerciais (Facerj) e do Sebrae-RJ, o Rio vive um importante momento, propício para investimentos. Mas, segundo ele, é preciso cada vez mais facilitar a vida dos empreendedores.
“É estratégico agilizar registros, fortalecer a troca de experiências nos diferentes setores econômicos, capacitar mão de obra e oferecer apoio a quem pretende investir no Estado do Rio. Investimentos em tecnologia e na infraestrutura das cidades fluminenses são essenciais, mas não são os únicos alicerces do desenvolvimento. Precisamos de estratégia e planejamento que priorize nossas vocações econômicas e aponte o caminho”, disse.
A Junta Comercial já anunciou que este ano vai investir em novas tecnologias para incentivar ainda mais os empreendedores fluminenses. Já estão em desenvolvimento os projetos para implementar a inteligência artificial nas análises de registros empresariais, com o objetivo de acelerar processos e dirimir erros de cadastro.
A Associação Comercial do Estado do Rio (Acierj) mantém consultoria jurídica, contábil e financeira, entre outros benefícios, para seus associados. “Este bom momento precisa se traduzir em resultados para os empreendedores. Daí a importância do planejamento estratégico. É preciso aproveitar nossas vocações e setores estratégicos, inovar e acompanhar as diretrizes do Estado e Municípios. Trabalhamos para apoiar os investidores, encurtando caminhos, ajudando aos empresários a direcionar ações e recursos de maneira assertiva”, ressalta Igor Baldez, presidente da Acierj.