Rio começa a desmobilizar postos de testagem de Covid

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Tubo de vacina (Foto: Heidi Marasigan/Sxc.Hu)
Tubo de vacina (Foto: Heidi Marasigan/Sxc.Hu)

Ao longo desta semana, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS) começa a fechar os 17 polos de testagem para diagóstico da Covid-19 que foram abertos em janeiro, em meio à alta procura devido à explosão de casos da variante Ômicron na cidade. Segundo a SMS, nas últimas duas semanas a procura tem apresentado uma queda sustentada e a positividade dos testes caiu de 46% na segunda semana de janeiro para 31% na semana passada, e agora está em 21%.

“A SMS-Rio segue monitorando o panorama epidemiológico da cidade e, diante dos novos índices, está programando a desmobilização gradual dos polos de testagem. Essa semana serão desmobilizados quatro, que não apresentem mais demandas. Ao longo do mês de fevereiro, haverá a desmobilização gradual de todos os polos de testagem”, informou a secretaria.

A pasta não informou quais polos serão fechados primeiro, mas as informações são atualizadas constantemente no site e nas redes sociais da prefeitura. “Após o fechamento dos polos, os testes continuarão a ser realizados nas unidades de Atenção Básica da cidade (clínicas da família e centros municipais de saúde)”, destaca a SMS.

Na primeira semana epidemiológica do ano, o município fez 92,6 mil testes do tipo antígeno, subindo para 251,4 na segunda semana e 244,5 na terceira. Na última semana de janeiro o número caiu para 189,6 mil e na semana passada foram feitos 105,9 mil testes de antígeno para detecção da Covid-19 na rede da SMS.

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A SMS ressalta que também houve redução expressiva na procura por atendimento por síndrome gripal e queda também nas internações por Covid-19, caindo de 956 em janeiro para 309 no momento. O número de casos de Covid-19 registrados este ano na capital já passa dos 337 mil, o que corresponde a 114,4% do total registrado em todo o ano passado e 154,5% do número de 2020, primeiro ano da pandemia.

Segundo o Monitora-Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o pico de casos no município, que chegou a 15,6 mil na média móvel de sete dias no dia 27 de janeiro, caiu para 9,4 mil na última sexta-feira. No Estado do Rio, o pico na média móvel ocorreu no dia 25 de janeiro, com 25,5 mil novos casos, caindo para 13,7 na sexta-feira. Os óbitos por Covid-19 na cidade somaram 18.962 em 2020, chegaram a 16.054 em 2021 e este ano somam 435

Na semana passada, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) informou que houve redução de 60% nos atendimentos por síndrome respiratória aguda grave (SRAG) nas unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da rede estadual.

Hoje a SES inaugurou mais um polo de testagem, ao lado da UPA de Campos, na Região Norte do Estado. O local terá capacidade para realizar 300 testes por dia, de segunda a domingo, das 8h às 17h, com agendamento on-line.

De acordo com a SES, a testagem nos polos é feita com testes rápidos, do tipo antígeno, e é recomendada a pessoas com sintomas leves e que tiveram contato com pessoas que testaram positivo entre quatro a cinco dias.

Esta semana, a SMS pretende concluir o calendário de vacinação das crianças, imunizando hoje as meninas de cinco anos, amanhã os meninos dessa idade e na quarta-feira todas as crianças com cinco anos ou mais. Até o momento, foram vacinadas apenas 229,1 mil crianças entre cinco e 11 anos, o que corresponde a 41% do público estimado para esta faixa etária, segundo o painel de vacinação da SMS. A aplicação da dose de reforço continua para pessoas com 18 anos ou mais que tomaram a segunda dose há pelo menos quatro meses. Apenas 16% das pessoas entre 20 e 29 anos retornaram aos postos para a terceira dose, percentual que sobe para 25% na faixa entre 30 e 39, para 42% entre 40 e 49 e um total de 63% das pessoas entre 50 e 59 anos estão com a dose de reforço.

Até o dia 15 de fevereiro, todas as doses para a vacinação de crianças entre cinco e 11 anos de idade contra Covid-19 serão distribuídas. A informação foi dada pelo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em conversa com jornalistas na manhã desta segunda-feira. “Estamos trabalhando fortemente para antecipar as doses infantis para que os pais exerçam o direito de vacinar seus filhos”, afirmou o ministro.

Sobre a possibilidade de o Brasil começar a aplicar a quarta dose da vacina contra Covid-19, Marcelo Queiroga disse que, por enquanto, não há previsão. Segundo o ministro da Saúde, os técnicos da pasta descartaram adotar a medida nesse momento, mas é possível que a aplicação seja a “dose de 2022” do imunizante.

 

Com informações da Agência Brasil

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