Rio: consumo de classes C e D subiu 38% em maio

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Shopping vazio (Foto: ABr/arquivo)
Shopping vazio (Foto: ABr/arquivo)

O consumo das classes C e D no Rio de Janeiro cresceu 38% em maio, recuperando as perdas de abril, quando houve queda no consumo em 26%. Os setores que mais se destacaram foram hotéis e motéis (40%), combustível (14%) e lojas de roupas (13%). houve queda nas categorias companhias aéreas (-17%), prestadores de serviços (15%) e serviços (9%). O resultado é da Pesquisa de Hábitos de Consumo da Superdigital, fintech do Santander.

No Brasil, a pesquisa mostra um crescimento de 8% no mesmo mês. O resultado aponta uma boa recuperação, uma vez que em fevereiro, março e abril, a pesquisa apresentou quedas sequenciais. O levantamento é realizado mensalmente e busca traçar o perfil do consumidor das classes C e D.

Em todo o país, os setores que mais alavancaram os números foram lojas de roupas (12%), transportes (10%), restaurante (10%), combustível (8%) e hotéis e motéis (8%). Os gastos que mais tiveram queda foram com diversão e entretenimento (-19%), principalmente, jogos online.

Neste mês, foi possível fazer uma análise sobre o comportamento de consumo, em que as pessoas passaram a fazer mais compras em estabelecimentos comerciais físicos e menos no comércio eletrônico, fato relacionado à reabertura gradual do varejo e maior mobilidade.

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Em abril o consumo virtual representou 25% do total das compras e passou para 22% em maio. Já o consumo em lojas físicas passou de uma representatividade de 75% em abril para 78% em maio, com aumento nas categorias diversão e entretenimento (81%), serviços (12%), lojas de roupas (9%) e restaurante (7%).

Esta avaliação fica ainda mais evidenciada observando os valores médios gastos em maio com cada modalidade. Os que mais cresceram foram em companhias aéreas (7%), hotéis e motéis (5%) e restaurante (4%).

Outro estudo mostra que a inadimplência no varejo de moda aumentou 27% no mesmo mês de maio, se comparada com o ano passado. Os dados são do Índice Meu Crediário, pesquisa que mede os níveis de inadimplência junto a cerca de 200 varejistas do país. O índice de inadimplência de maio refere-se às compras realizadas pelos consumidores em fevereiro e que estão atrasadas entre 61 e 90 dias. Após 90 dias, o cliente já é considerado inadimplente pelos órgãos de proteção de crédito. Realizado pela fintech  Meu Crediário, o levantamento possui um nível de confiança de 95%.

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