O Rio de Janeiro foi a terceira unidade da Federação que mais criou novos postos formais de trabalho em junho. O saldo foi de 17,2 mil empregos com carteira assinada, resultado de 134,8 mil admissões e 117,6 mil desligamentos.
Com isso, nos seis primeiros meses do ano, já são 90,8 mil novas vagas de saldo no estado. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) foram divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
Todos os cinco grandes grupamentos de atividades econômicas tiveram saldos positivos no Rio de Janeiro em junho, com destaque para o setor de serviços (9.692 vagas), seguido por comércio (2.961), indústria (2.516), construção (1.946) e agropecuária (14).
A capital foi o município com maior saldo positivo de empregos criados: 6.519, o que elevou o estoque na cidade a mais de 2 milhões de pessoas formalizadas. Na sequência dos maiores saldos de junho aparecem Niterói (1.152), Duque de Caxias (1.150), Macaé (1.100), Campos dos Goytacazes (1.035) e São Gonçalo (625).
A Região Metropolitana apresentou um saldo positivo no período, registrando 99.751 admissões e 88.059 demissões, resultando em um saldo de novos 11.692 postos de trabalho. Entre os admitidos, 57.177 eram homens e 42.547 mulheres. Quanto à escolaridade, a maioria dos contratados (66,94%) possuía Ensino Médio completo, totalizando 66.773 pessoas.
Além disso, 26,64% dos novos empregados tinham idades entre 30 e 39 anos, representando 26.570 indivíduos. O setor de comércio se destacou como o maior empregador no período.
A modalidade de trabalho temporário também apresentou números positivos. A Região Metropolitana do Rio de Janeiro registrou 1.883 contratações de temporário, sendo que em todo o estado foram contratadas 2.010 pessoas. Em todo o Brasil, 77.622 pessoas foram admitidas nessa modalidade de emprego.
De acordo com a Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem), a previsão é de um aumento de 6% nas contratações nos meses de julho, agosto e setembro, em comparação com o mesmo período de 2023, gerando cerca de 645 mil vagas temporárias. Segundo a Asserttem, essas contratações temporárias devem ser puxadas pelo setor da indústria (45%), seguido pelo de serviços (35%), comércio (15%) e outros (5%). No segundo trimestre deste ano, foram geradas aproximadamente 598 mil vagas temporárias.
Já segundo a 28ª edição do Índice de Confiança Robert Half (ICRH), 30% das companhias planejam abrir mais vagas para projetos temporários no próximo trimestre.
No último trimestre, 28% notaram um aumento nas oportunidades disponíveis; de outro lado, 57% dos profissionais temporários relataram que a oferta de empregos se manteve estável. Alinhados com as projeções de mercado, 30% desses profissionais esperam mais oportunidades de trabalho em projetos temporários nos próximos três meses.
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