Rio, de quê?

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Foi no domingo, 1º de julho de 2012, que a cidade do Rio de Janeiro foi oficialmente reconhecida como primeira cidade do mundo Patrimônio Mundial como Paisagem Cultural Urbana, pela Unesco, durante a 36ª Sessão do Comitê do Patrimônio Mundial, em São Petersburgo, na Rússia.

Bem a propósito, a praia da Reserva (Barra da Tijuca/cidade do Rio de Janeiro) juntou-se agora às praias do Peró (município de Cabo Frio/estado do Rio de Janeiro) e da Prainha (Barra da Tijuca/cidade do Rio de Janeiro) ao receber o reconhecimento denominado “Bandeira Azul”, certificado internacional para as praias que se destacaram na gestão ambiental.

O Brasil reúne agora 22 bens culturais e naturais, da relação de 911 em todo o mundo reconhecidos pela Unesco. São eles a cidade histórica de Ouro Preto (reconhecida em 1980); Centro Histórico da cidade de Olinda/PE (em 1982); Missões Jesuíticas Guarani e Ruínas de São Miguel das Missões (Rio Grande do Sul/Brasil e Argentina; reconhecimento em 1983); Centro Histórico da cidade de Salvador/BA (1985); Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos (Congonhas do Campo/MG; 1985); Plano Piloto de Brasília/DF; 1987); Parque Nacional Serra da Capivara (São Raimundo Nonato/PI; 1991); Centro Histórico de São Luís do Maranhão (1997); Centro Histórico da cidade de Diamantina/MG (1999); Centro Histórico da cidade de Goiás (2001); e Praça de São Francisco, na cidade de São Cristóvão/Sergipe (2010).

A lista prossegue com Rio de Janeiro (2012), cenário que compreende elementos naturais com os quais interage o carioca, moldando assim o desenvolvimento da cidade, incluindo o Parque Nacional da Tijuca, floresta reconstruída por um major e cinco escravos negros, após a passagem devastadora do café, o Jardim Botânico, as montanhas do Corcovado, a imagem do Cristo; a Baia da Guanabara; a Praia de Copacabana, entre outros marcos da cidade; conjunto moderno da Pampulha (Belo Horizonte/MG, 2016); Sítio Arqueológico Cais do Valongo (Rio de Janeiro/RJ, 2017); e o conjunto Paraty e Ilha Grande (estado do Rio de Janeiro, 2019).

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Fiocruz/Cidacs

Estão abertas as inscrições para o lançamento do Índice Brasileiro de Privação (IBP), que será realizado no dia 9 de dezembro, nesta quarta-feira, às 15h, em evento online, durante a Feira Digital de Soluções para a Saúde da Fiocruz. O lançamento contará com a presença de autoridades de instituições como Abrasco, Conasems, Fiocruz e Universidade de Glasgow (Escócia), que tiveram pesquisadores que participaram da elaboração do Índice.

O IBP é uma nova ferramenta para medir desigualdades no Brasil, que poderá ser muito útil para gestores públicos, profissionais de saúde e pesquisadores. O grande diferencial do IBP frente aos demais índices existentes é a possibilidade de medir as desigualdades em pequenas áreas dentro dos municípios – no nível dos setores censitários – e em todo o Brasil.

Entre os participantes estão: Nísia Trindade (Fiocruz), Alastair Leyland (Universidade de Glasgow), Willames Freire (Conasems) e Gulnar Azevedo (Abrasco). A mediação será feita por Maurício Barreto (Cidacs/Fiocruz Bahia).

Após o lançamento, haverá o webinário “Índice Brasileiro de Privação (IBP): medindo desigualdades sociais em pequenas áreas no Brasil”. Entre os palestrantes estão: Paulo Gadelha (Fiocruz), Mirjam Allik (Universidade de Glasgow), Elzo Júnior (Cidacs/Fiocruz Bahia) e Regina Bernal (UFMG). A mediação será feita por Maria Yury Ichihara (Cidacs/Fiocruz Bahia).”

Inscrições no evento de lançamento do IBP (haverá transmissão pelo YouTube do Cidacs)

Para mais informações, acesse o site da Feira.

 

Paulo Márcio de Mello é servidor público professor aposentado da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

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