Rio e Niterói discutem medidas de combate à Covid

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Barzinho vazio (Foto: Tomaz Silva/ABr)
Barzinho vazio (foto de Tomaz Silva, ABr)

Os prefeitos do Rio de Janeiro, Eduardo Paes; e de Niterói, Axel Grael, participam de reunião virtual com os comitês científicos dos dois municípios para definirem novas medidas restritivas em conjunto nessas cidades, para conter o avanço da Covid-19.

Paes defende, desde a semana passada, um consenso na adoção de medidas, pelo menos na Região Metropolitana do Rio, para que as ações sejam mais eficientes. No entendimento do prefeito do Rio, a capital não é uma ilha e, por isso, é preciso ter a adesão de municípios próximos.

Paes citou o exemplo da rede pública de saúde da capital que recebe pacientes de outros municípios do estado, para adotar medidas conjuntas. “Na fila de espera na cidade do Rio de Janeiro tem gente de todos os municípios e continuará assim. Nós vamos sempre receber pessoas de outros municípios, porque vivemos o Sistema Único de Saúde”, disse Paes na sexta-feira, durante a apresentação do 11º Boletim Epidemiológico.

Os prefeitos do Rio de Janeiro e de Niterói se reuniram neste fim de semana com o governador em exercício do estado, Cláudio Castro, mas depois do encontro não foram anunciadas novas decisões. Hoje, às 17h, os dois prefeitos darão uma coletiva de imprensa, no Teatro Popular Oscar Niemeyer, no centro de Niterói, para anunciar o que vai passar a valer nesses municípios para o combate à Covid-19.

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Está prevista para hoje a publicação no Diário Oficial de um novo decreto do governador em exercício. Segundo a assessoria do Palácio Guanabara, sede do governo estadual, está tudo pronto para a publicação, mas a equipe do governo ainda acerta detalhes do texto. Entre as medidas que podem ser anunciadas está a antecipação de feriados de abril para criar um feriadão prolongado entre a próxima sexta-feira (26) e o domingo de Páscoa (4).

Ainda no fim de semana, Castro se reuniu no sábado (20), no Palácio Laranjeiras, residência oficial do governador, na Zona Sul do Rio, com integrantes do setor produtivo do estado e com deputados para discutir a adoção de novas medidas restritivas para evitar a evolução da Covid-19 no estado.

Para evitar aglomerações, o governador em exercício determinou o reforço da participação do Corpo de Bombeiros na força-tarefa de fiscalização de prefeituras do estado, especialmente no combate às festas clandestinas.

Associações do setor produtivo, representantes das empresas responsáveis por mais de 80% da produção e distribuição de alimentos e bebidas no Brasil, e do varejo lançaram o “Alimento é essencial” um movimento pela importância da produção de alimentos e bebidas, sua cadeia de logística e de vendas, como supermercados, funcionarem sem interrupção ou restrições durante a pandemia.

As operações de produção, distribuição, comercialização e entrega de alimentos e bebidas foram consideradas atividade essencial no primeiro momento da pandemia (Decreto 10.282/20), o que permitiu que os brasileiros pudessem cumprir medidas de isolamento com a tranquilidade de saber que não faltaria comida na mesa e que aglomerações no varejo não seriam necessárias, uma vez que a cadeia estava funcionando sem interrupções.

“No momento em que o Brasil enfrenta o pior momento da pandemia, consideramos fundamental reforçar com os governos e prefeituras o caráter de essencialidade do setor de alimentos e bebidas, para que seja garantida a manutenção de suas atividades e, com isso, afastado o risco de desabastecimento ou de desperdício de alimentos. Qualquer interrupção traria efeitos negativos não só para a produção e o abastecimento, mas também para o armazenamento de produtos perecíveis que, ao não serem processados ou distribuídos, deixam de estar aptos para consumo. Situação grave e inimaginável em um cenário de pandemia, num momento em que a segurança alimentar é essencial para saúde da população e prevenção de doenças”, diz o movimento.

 

Com informações da Agência Brasil

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