Rio é o segundo em ranking estadual de aço bruto

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Aço (Foto: Maxim Norland/Sxc.Hu)
Aço (Foto: Maxim Norland/Sxc.Hu)

De acordo com o último relatório do Aço Brasil, no segundo trimestre de 2021, a média mensal de produção de aço bruto do Rio de Janeiro foi de 894 mil toneladas, atingindo a máxima no mês de maio, com 928 mil toneladas. O Rio de Janeiro representa 28,7% de participação do market share nacional, com o mesmo percentual do estado de Minas Gerais. Já no acumulado do semestre, foram produzidos 5,225 milhões de toneladas no Rio de Janeiro.

O primeiro semestre de 2021 foi positivo para a indústria do aço e a produção expandiu 24,0% na comparação com o mesmo período do ano passado, saltando para 18,1 milhões de toneladas. Já as vendas internas, também de janeiro a junho deste ano atingiram 12,1 milhões de toneladas, uma alta de 43,9% frente ao mesmo período de 2020. Esses números mostram um mercado plenamente abastecido, com consumo aparente de produtos siderúrgicos na casa de 14,0 milhões de toneladas no acumulado até junho, uma alta de 48,9% em relação ao primeiro semestre do ano anterior.

Para o presidente-executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes, o Brasil não enfrenta falta de aço nacional.

“As siderúrgicas estão desde junho do ano passado atendendo normalmente e abastecendo o mercado, não somente no setor da construção como nos demais. A indústria brasileira produtora de aço está fornecendo mais aço para o mercado doméstico do que no período anterior à pandemia, quando não havia reclamações”, comenta Marco Polo. “O que houve foi um desequilíbrio ocorrido na cadeia produtiva como um todo, face à retomada da demanda junto à reposição dos estoques, fenômeno que está totalmente normalizado”, afirma.

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Os dados coletados pelo instituto no relatório semestral desse ano também apontam expansão contínua da produção de aço nacional e um aumento nas expectativas para o crescimento da atividade do setor. Há expectativa de que em 2021 a produção de aço bruto cresça 14,0%, frente estimativa anterior de alta de 11,3%. Também se espera que as vendas internas avancem 18,5%, com projeção anterior de aumento de 12,9%. O consumo aparente também deve aumentar em 24,1%, anteriormente previsto como elevação de 15,0%.

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