Rio é o segundo estado que mais compra testes de antígeno

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Tubo de vacina (Foto: Heidi Marasigan/Sxc.Hu)
Tubo de vacina (Foto: Heidi Marasigan/Sxc.Hu)

Levantamento realizado pela NL Diagnóstica mostrou que o Rio de Janeiro está em segundo lugar na compra de testes de antígeno para detecção da Covid-19. Com 20% das vendas, a cidade está atrás apenas de São Paulo que lidera o ranking com 55% do volume de vendas e é seguida por Minas Gerais com 10%. O restante das compras está espalhado em outros estados do Brasil.

No último mês, com o aumento dos casos de infecção por coronavírus impulsionados pela variante Ômicron, a procura por testes rápidos também cresceu, fazendo com que farmácias e laboratórios precisassem correr para assegurar seus estoques.

Nesta sexta-feira, a diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou hoje, por unanimidade, o uso e a comercialização, no Brasil, de autotestes para detecção de Covid-19. A aprovação ocorre após o envio de informações pelo Ministério da Saúde a pedido da Anvisa que, em 19 de janeiro, solicitou esclarecimentos a respeito da inclusão do autoteste nas políticas públicas de testagem para Covid-19 e também sobre o registro de casos positivos.

Com a aprovação de hoje, a agência vai publicar uma resolução com os requisitos necessários para que as empresas interessadas em vender os autotestes em farmácias peçam o registro dos produtos. Isso quer dizer que os autotestes não devem estar disponíveis de imediato ao público final, pois, para que cheguem às farmácias, cada produto, de cada fabricante ou importador, deve ainda ser aprovado individualmente pela Anvisa, após análise de ampla documentação.

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Todos os diretores da Anvisa mostraram preocupação com o preço do autoteste, destacando que, para serem acessíveis ao maior número possível de pessoas, os preços dos produtos devem ser menores do que os praticados atualmente, tendo em vista que dispensam o fornecimento do serviço de coleta do material biológico.

O número de casos de Covid-19 registrados em 24 horas bateu o segundo recorde seguido em dois dias. De quarta-feira para hoje, as autoridades de saúde confirmaram 228.954 novos diagnósticos da doença. Ontem, foram notificados 224.567 casos em 24 horas. A soma de pessoas com a Covid-19 desde o primeiro caso no país alcançou 24.764.838. A quantidade de casos em acompanhamento de Covid-19 passou dos dois milhões, com 2.041.596. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta nem evoluíram para morte.

A quantidade de mortes causadas por complicações associadas à Covid-19 chegou a 625.085. Nas últimas 24 horas, foram registrados 672 óbitos pelas autoridades de saúde. Ontem, o sistema de informações contabilizava ontem 624.413 óbitos causados pela Covid-19.

Ainda há 3.146 falecimentos em investigação. Os óbitos em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi Covid-19 ainda demandar exames e procedimentos posteriores.

Até ontem, 22.098.157 pessoas se recuperaram da Covid-19. O número corresponde a 89,2% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão na atualização diária do Ministério da Saúde, divulgada nesta quinta-feira. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por Covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (157.209), Rio de Janeiro (69.776), Minas Gerais (57.093), Paraná (41.109) e Rio Grande do Sul (36.791).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (1.861), Amapá (2.045), Roraima (2.091), Tocantins (3.989) e Sergipe (6.081).

 

Com informações da Agência Brasil

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