O Rio de Janeiro fechou o ano de 2024 com um estoque de empregos formais ativos somando 3,88 milhões de vínculos em dezembro, uma variação de 3,88% a mais em relação ao estoque do ano anterior, quando foram contabilizados 3,73 milhões de postos formais no estado. Os dados são do Novo Caged e foram divulgados na última quinta-feira pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.
Como é típico em dezembro, o saldo no estado apresentou redução de 17.125 vagas de empregos. Contudo, no acumulado de 2024 (entre janeiro e dezembro), o saldo ficou positivo em 145.240 novos postos formais de trabalho.
Quatro dos cinco grandes grupos da economia apresentaram saldo positivo em 2024 no Rio de Janeiro. O setor de serviços foi o que mais empregou no ano passado, tendo gerado 87.963 vagas formais entre janeiro e dezembro. O resultado no ano contribuiu para a consolidação do setor, que acumula 2,3 milhões de empregos ativos no estoque. Na sequência, aparecem o setor de comércio (com salto de 24,5 mil), da indústria (21,2 mil) e da construção (11,9 mil). O setor da agropecuária foi o único com retração no ano, com fechamento de 424 vagas.
No Rio de Janeiro, o acumulado do ano registra 75.570 vagas formais ocupadas por homens e 69.670 por mulheres. No recorte por faixa etária, o grupo mais favorecido em 2024 no estado foram os jovens com idade entre 18 e 24 anos: 99,5 mil novos postos. Em relação ao grau de instrução das pessoas empregadas no estado em 2024, a maior parte dos postos formais (125,8 mil) foi ocupada por trabalhadores com ensino médio completo.
No país, o saldo de empregos formais em 2024 (janeiro a dezembro) teve crescimento de 16,5% em relação ao registrado em 2023. De acordo com o Novo Caged, em 2024 foram gerados 1.693.673 postos de trabalho contra 1.454.124 no ano anterior. Dezembro fechou com redução de 535.547 de vagas – variação relativa de -1,12%. Desde janeiro de 2023, foram 3,14 milhões de postos de trabalho gerados no país, com o estoque, ou seja, o número de pessoas trabalhando com carteira assinada no país, contabilizando 47,21 milhões em dezembro, uma variação de 3,7% em relação ao estoque do ano anterior, quando foram 45,51 milhões.
Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas registraram saldos positivos, sendo os melhores resultados no setor de serviços com geração de 929.002 postos (4,20%) e comércio, que gerou 336.110 postos (3,28%). A indústria gerou 306.889 postos no ano (3,56%), puxada pela boa geração de empregos na indústria de transformação (282.488). A construção civil foi responsável pela geração de 110.921 novos postos (4,04%) e a agropecuária por 10.808 postos no ano (0,61%).
Já segundo a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj), os supermercados do Estado do Rio de Janeiro registraram um saldo positivo de 1.151 empregos formais em dezembro, resultado da diferença entre admissões e demissões. Esse foi o oitavo mês consecutivo de crescimento no setor, superando ainda o observado no mesmo período de 2023, quando 987 vagas foram criadas, conforme foi constatado pela consultoria econômica da entidade.
No cenário nacional, o setor supermercadista também apresentou avanço, com a geração de 5.830 postos formais de trabalho em dezembro, marcando o 11º mês seguido de crescimento. Das 27 unidades da Federação, 21 tiveram saldo positivo de admissões no setor.
O Rio de Janeiro foi o estado que mais gerou empregos no segmento no último mês de 2024, seguido por Minas Gerais (1.064) e Santa Catarina (806). O presidente da Asserj, Fábio Queiróz, comemora o resultado.
“Esse desempenho comprova a relevância do setor de supermercados fluminense para a economia nacional, consolidando nossa posição como um dos grandes geradores de empregos e renda no país. Em 2024, nosso segmento criou 5.408 empregos formais no Estado do Rio, registrando o melhor desempenho do setor desde 2014, quando 5.880 postos de trabalho foram gerados. Além disso, o crescimento deste ano foi 68,5% superior ao de 2023, quando foram criadas 3.210 vagas”, destaca.
Em abrangência nacional, o setor supermercadista acumulou 57.712 novos empregos formais ao longo de 2024, o melhor resultado desde 2021 (60.909) e 70,6% superior ao registrado em 2023 (33.828). Apenas um estado, o Maranhão, apresentou saldo negativo no período (-546).
No ranking nacional de geração de empregos no setor ao longo de 2024, o Rio de Janeiro ficou na terceira posição, atrás de São Paulo (13.671) e Minas Gerais (7.493), e à frente do Espírito Santo (710) na Região Sudeste.
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