Rio salta de 5º para 2º maior estado exportador em 14 anos

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O Estado do Rio de Janeiro registrou, em 2018, superávit na balança comercial de US$ 6 bilhões, com participação de 13% no saldo comercial brasileiro. Dessa forma, o estado subiu da quinta posição nas exportações nacionais, em 2004, quando foi iniciada a série histórica do estudo sobre comércio exterior fluminense, para a segunda colocação, no ano passado, superado apenas por São Paulo.
A indústria do petróleo e gás natural lidera a relação dos principais bens exportados pelo estado em 2018, com US$ 18 bilhões (ou 63% do total das exportações do estado), alta de 136% em relação a 2016, quando foi divulgado o diagnóstico anterior. Em segundo lugar ficou metalurgia, com US$ 3,3 bilhões (11%), seguida de equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com US$ 2,3 bilhões (8%).
Pelo lado da importação, os destaques em 2018 foram para equipamentos de transporte, exceto veículos automotores, com US$ 10,2 bilhões (43%), petróleo e gás natural (US$ 2,2 bilhões e 9% do total) e produtos químicos, com US$ 2 bilhões (8%).
Os dados constam da quinta edição do Diagnóstico do Comércio Exterior do Estado do Rio de Janeiro, divulgada nesta terça-feira, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). O estudo revela que embora alguns entraves enfrentados pela exportação brasileira tenham sido superados com a implantação do Portal Único do Comércio Exterior, persistem dificuldades a serem combatidas para melhorar a competitividade das empresas fluminenses e nacionais no mercado externo.
O coordenador da Firjan Internacional, Giorgio Rossi, disse à Agência Brasil que o documento é um importante instrumento de apoio para a formação de políticas públicas que visem elevar a competitividade das empresas do estado.

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