Rio ultrapassa 9,82 milhões de trocas de operadora

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Smartphones (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)
Smartphones (Foto: Marcello Casal Jr./ABr)

Usuários de telefones fixos e móveis, no Brasil, realizaram 73,50 milhões de trocas de operadoras entre setembro de 2008, quando a portabilidade numérica passou a existir, e 31 de dezembro de 2021. A informação, divulgada esta semana, consta do balanço anual da Associação Brasileira de Recursos em Telecomunicações (ABR Telecom), entidade administradora da portabilidade numérica.

No balanço integral desses 12 anos de existência do serviço, foram registradas 19,71 milhões (27%) de transferências entre operadoras de telefonia fixa, com a manutenção do número do telefone por seus usuários. Já os portadores de telefones móveis, fizeram 53,79 milhões (73%) de migrações no mesmo período.

No Rio de Janeiro, desde que a portabilidade numérica foi implementada, a partir de setembro de 2008, até o dia 31 de dezembro de 2021, foram realizadas 9,82 milhões transferências entre operadoras. Dessas, 2,58 milhões (26%) para usuários de telefones fixos e 7,23 milhões (74%) de telefones móveis.

Durante o quarto trimestre de 2021 – de outubro a dezembro – em todo o território nacional, 2,15 milhões de portabilidades numéricas foram concluídas. As solicitações para transferências de operadoras de telefones fixos respondem por 342,49 mil (16%) e as trocas no serviço móvel por 1,81 milhão (84%).

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No Rio de Janeiro, entre outubro e dezembro de 2021, foram realizadas 279 mil migrações entre operadoras de serviços telefônicos. As solicitações de usuários de telefones fixos, nessas transferências, respondem por 37,11 mil migrações (13%) e as demandas realizadas no serviço móvel por 241,88 mil (87%).

Para realizar o processo da portabilidade numérica o usuário deve procurar a operadora para onde ele quer migrar e fazer a solicitação. Conforme o regulamento do serviço, entre os critérios que devem ser atendidos para que o usuário efetive sua migração, estão: informar à operadora de telefonia que recebe o pedido, o nome completo; comprovar a titularidade da linha telefônica; informar o número do documento de identidade; informar o número do registro no cadastro do Ministério da Fazenda, no caso de pessoa jurídica; informar o endereço completo do assinante do serviço; informar o código de acesso; e informar o nome da operadora de onde está saindo..

A operadora para a qual o usuário deseja migrar fornecerá um número de protocolo da solicitação a fim de que ele possa acompanhar o processo de transferência. O modelo de portabilidade numérica no Brasil determina que as migrações só podem se efetivar dentro do mesmo serviço – móvel para móvel ou fixo para fixo – e na área de abrangência do mesmo DDD.

O tempo de transferência para efetivação da portabilidade numérica é de três dias úteis ou após esta data, se o usuário preferir agendar. Para desistir da portabilidade numérica, o usuário tem dois dias úteis, após a solicitação de transferência, para suspender o processo de migração.

Mesmo negligenciadas, chamadas telefônicas ainda são meio importante para consumidores. Mesmo em tempos de Whatsapp, Telegram, Zoom e chats virtuais, pesquisa feita pela consultoria Cifelnet revelou que o tráfego de ligações no país em março de 2020 registrou um aumento de 50%.

Mas mesmo antes da pandemia, o contato por telefone era preferido por uma parte considerável dos consumidores. Uma pesquisa da Microsoft de março de 2019, realizada em 5 países, Brasil entre eles, mostrou que 39% das pessoas preferem serviços de voz para serem atendidos, ficando na frente de e-mails, serviços de chat e redes sociais. Além disso, cada vez mais pessoas adquirem um telefone celular, com dados da Anatel mostrando um crescimento crescente de acessos ao aparelho, que hoje são mais de 250 milhões.

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