Levantamento recente da ONG britânica Oxfam mostra que problemas fiscais nos Estados Nacionais têm origem em perdas tributárias que deixam governos mais pobres. “Embora a riqueza tenha explodido nas mãos de poucos, os governos europeus ficaram relativamente mais pobres, com a maior parte da nova riqueza indo para bolsos privados em vez de orçamentos públicos. Na década de 1990, os governos detinham cerca de 10% da riqueza total – agora, esse número é quase a metade, com apenas 6%.”
Com base nos dados mais recentes disponíveis, a Oxfam estima que, se os governos tivessem mantido essa parcela, os países da UE teriam € 3,6 trilhões adicionais em 2023 para investir em serviços públicos.
O bolo aumentou, mas a fatia do governo diminuiu – deixando menos para escolas e hospitais e acumulando dívidas para as gerações futuras, enquanto mais vai para as mãos dos super-ricos. A riqueza não está fluindo para baixo, está explodindo para cima.
Chiara Putaturo, vice-diretora da Oxfam UE e consultora em desigualdade e impostos
“Precisamos de uma reformulação urgente das regras tributárias na Europa para garantir que todos as cumpram e paguem sua parcela justa de impostos. A UE precisa de novos recursos para financiar seu orçamento e combater a crise climática, cumprir suas promessas de ajuda e combater a desigualdade. Para isso, a UE deve adotar um plano para tributar os super-ricos, e os países da UE não devem esperar – eles podem agir agora, aumentando os impostos sobre a renda e a riqueza dos super-ricos em casa”, conclamou Putaturo.
Reforma tributária: deixa pra depois
A pesquisa “Reforma Tributária do Consumo: Governança, Tecnologia e Perspectivas”, produzida pela empresa de consultoria KPMG, analisou o nível de maturidade das empresas do setor financeiro diante da mudança no sistema tributário brasileiro, que entra em vigor, em etapas, a partir de janeiro de 2026.
O resultado parece comprovar que o brasileiro gosta de emoção: os dados levantados junto a 35 empresas revelam que 86% ainda não consolidaram a análise dos impactos financeiros; 51% não têm plano de ação estruturado; 72% não dispõem de orçamento formalizado para a transição; e apenas 31% classificam a reforma como prioridade máxima.

Vale do Café em 3 tempos
Tomou posse nesta quinta-feira a nova diretoria do Instituto Preservale, que congrega as fazendas e toda a cadeia produtiva do Vale do Café, no Estado do Rio de Janeiro. Nestor Rocha é o presidente. A reunião, conduzida por Bayard Boiteux, apresentou o plano de trabalho 2025–2027 da entidade, que tem 3 áreas de atuação: turismo, preservação e empreendedorismo.
O Preservale também apresentou o conselho de notáveis que vai assessorar a diretoria, entre os quais (obviamente por generosidade dos diretores) este escriba.
Rápidas
Oficinas de audiovisual serão realizadas de 3 a 19 de novembro em 3 escolas públicas de Niterói. Promovidas pelo Coletivo Aeroplano, apresentarão aos estudantes os fundamentos da linguagem cinematográfica *** A ABRH-SP realiza em 11 de novembro, na AmCham São Paulo, o CHRO Fórum 2025, com o tema “Batidas Humanas na Era da IA” *** O Grupo Fleury reuniu 631 voluntários para realizar a ação “Domingo Rosa” em 2025, com a doação de mais de 11,4 mil exames de análises clínicas e de imagem. Foram 1.389 pessoas atendidas em 21 unidades da empresa.















