A seguradora norte-americana All State divulgou um estudo relacionando riscos de acidentes de automóvel e os signos dos segurados. Quem é Virgem, Leão ou Touro deve, teoricamente, tomar mais cuidado. Já os nascidos (como gostam de falar os autores de horóscopo) em Escorpião podem quase dispensar o seguro: o risco para eles é quase um décimo dos que os dos que carregam o signo de Virgem.
Após repercussão negativa, a empresa (que não é uma anã – US$ 32 bilhões de receita, US$ 16 bilhões de Patrimônio Líquido, dados de 2009) se desculpou, dizendo que era uma brincadeira e que não leva isto em conta nos cálculos dos seguros.
Ajuste
O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, criticou duramente a afirmação do ex-presidente Lula, que chamou de “oportunista” a decisão das centrais sindicais de reivindicarem aumento real para o salário mínimo. Ele também rebateu a afirmação de que a reivindicação representaria quebra do acordo firmado com o governo: “Os trabalhadores brasileiros não querem mudança do acordo firmado, mas o ajuste aos efeitos da crise financeira global que continua a nos ameaçar a renda, os empregos e, principalmente, o mercado interno.”
Sem castas
Patah acrescentou que reajustar o mínimo a R$ 580 “será muito mais eficiente para distribuir renda e reforçar o mercado interno do que as medidas adotadas pelo Governo Lula ao abrir mão de bilhões de reais para liberar o compulsório para os bancos, que acabaram investindo em títulos do Tesouro, em vez de ajudar com crédito nossa economia. Da mesma forma, o governo investiu mais de R$ 230 bilhões, através do BNDES, para o financiamento de empresas, sem a contrapartida social”. “Queremos um Brasil da igualdade, sem privilégios para as castas dominantes, como parece ser a escolha deliberada do atual governo”, destacou.
Oportunismo&oportunidade
Depois de torrar R$ 195 bilhões com juros, apenas no último ano de seu governo, oportunismo deveria ser a última palavra que o ex-presidente Lula deveria usar para criticar a campanha das centrais sindicais para garantir aumento real ao mínimo. A não ser que as oportunidades do país estejam restritas aos rentistas.
Reconstruir
Uma grande variedade de serviços será oferecida no Feirão SOS Empresas, nesta quarta-feira, no Country Club de Nova Friburgo (RJ). Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Firjan, Sebrae/RJ, BNDES, BB, Bradesco, Itaú, Oi, Receita Federal e diversos outros órgãos e empresas vão orientar os empresários e empreendedores da Região Serrana na fase de reconstrução de suas atividades. O feirão, de 9h a 18h, será no Country Club.
Outra medida será a realização de uma rodada de negócios – no âmbito do programa Compra Rio – para estimular grandes empresas a adquirirem seus produtos na região. A primeira delas deverá ocorrer dentro de dois meses, em Nova Friburgo, e contará com a participação de Leader, Leroy Merlin e Vale, que vão negociar com pequenos fornecedores dos pólos metal-mecânico e de moda íntima da cidade.
Outras paragens
Pesquisa realizada com mil turistas estrangeiros que visitaram o Rio de Janeiro na virada do ano confirma que este tipo de visitante traz menos ganhos – pelo menos no curto prazo – para a cidade do que o turista que se hospeda em hotéis ou similares. O gasto médio diário de 85% dos visitantes que chegam em transatlânticos é inferior a US$ 120; apenas 5% gastam mais de US$ 190. Já pesquisas anteriores, feitas com turistas que não os de cruzeiro, mostram despesas bem superiores. No Carnaval de 2010, 57% dos estrangeiros gastaram, em média, mais de US$ 120, sendo que 13% superaram os US$ 180 diários. Em 2009, na virada do ano, 58% despenderam mais de US$ 130, com 3% gastando acima de US$ 290. A pesquisa foi realizada pelo site Consultoria em Turismo.
Caro
Um fato fica claro na pesquisa coordenada pelos professores Bayard Boiteux e Mauricio Werner: o Rio – melhor dizer o Brasil – está cada vez mais caro para o estrangeiro. No item “Pontos negativos”, em 2009 não era escolhida a opção “Preços altos”; no Carnaval de 2010, já apareciam as primeiras críticas aos elevados valores cobrados no Sambódromo. Na pesquisa do final de 2010, início de 2011, “Preços altos” foi a primeira opção para 45% dos entrevistados.