Em novembro, o Estado do Rio de Janeiro criou 13.810 novos postos de trabalho com carteira assinada, conseguindo uma aceleração em relação a outubro (quando foram abertas 10.439 vagas), porém, o resultado foi 36% inferior ao registrado em novembro de 2023, quando 21.591 vagas foram criadas; O resultado foi divulgado nesta sexta-feira pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). A análise é da plataforma Retratos Regionais produzida pela federação, a partir dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego.
A Firjan destaca que o RJ é o segundo maior gerador de empregos do país, atrás apenas de São Paulo (+38.562).No acumulado do ano, o estado do Rio de Janeiro registrou 162.396 novos empregos formais, praticamente o mesmo número do mesmo período de 2023 (+162.391). Enquanto o primeiro semestre de 2024 apresentou um ritmo de contratações 21,7% superior ao do mesmo período de 2023, o segundo semestre até novembro mostrou desaceleração, com uma queda de 18,2% na geração de vagas.
“Embora o resultado do ano seja positivo, a desaceleração no segundo semestre reflete os impactos de fatores como juros elevados, inflação persistente e incertezas fiscais, que afetam diretamente a confiança do empresário e o ritmo de contratações”, destaca o gerente de Estudos Econômicos da Firjan, Jonathas Goulart.
De janeiro a novembro, o setor de Serviços se destacou com 98.422 novos empregos, seguido pela Indústria (+41.182) e pelo Comércio (+23.114). A Agropecuária, no entanto, foi o único setor com saldo negativo no acumulado do ano (-322).
O comércio liderou as contratações no estado fluminense (+12.254), impulsionado pelas lojas de Vestuário e Acessórios (+3.392), Calçados e Artigos de Viagem (+1.512) e Hipermercados e Supermercados (+1.210). Em seguida, o setor de Serviços (+1.856) destacou-se com os Restaurantes e outros estabelecimentos de alimentação e bebidas (+1.297), Locação de mão de obra temporária (+944) e Transporte Rodoviário de Carga (+680).