Rodovias que cortam o ABC estão entre as mais perigosas do estado

São 10 mortos por mês; só a SP 031 teve 12 mortes nos primeiros oito meses deste ano

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Acidente de automóveis (foto de Renato Araújo, ABr)
Acidente de automóveis (foto de Renato Araújo, ABr)

A Rodovia Índio Tibiriçá (SP 031), que liga São Bernardo a Suzano, passando por Santo André e Ribeirão Pires, tem feito jus à sua fama de Estrada da Morte, com alta de 140% nos óbitos comparando o período de janeiro a agosto do ano passado, que teve cinco fatalidades, com os primeiros oito meses deste ano, que registrou 12 mortes. As informações são do Portal Repórter Diário.

Segundo o RD, “essa rodovia está entre as 12 que mais matam no Estado há mais de cinco anos, em apenas 37 quilômetros de extensão. O Detran-SP aponta que ela não é a única com número expressivo de óbitos. As principais rodovias que cortam o ABC estão entre as 12 com mais acidentes fatais em toda a Região Metropolitana do Estado.”

“Depois da BR 116 (Régis Bittencourt) que é a recordista de mortes na Região Metropolitana, com 50 mortos entre janeiro e agosto deste ano, aparece o Rodoanel Mário Covas (SP 021), em toda a sua extensão, com 33 casos. A Rodovia dos Imigrantes (SP-160) aparece em quarto lugar no ranking deste ano, com 22 mortes, a Anchieta (SP 150) aparece na décima colocação com 13 mortos e, com uma vítima fatal a menos em acidentes vem a Índio Tibiriçá. Juntas essas rodovias que passam pelo ABC já mataram 80 pessoas até agosto, 10 vítimas fatais por mês”, diz o portal.

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Acidentes de trajeto e motociclistas lideram casos de auxílio-acidente

O número de vítimas de acidentes de trânsito atendidas pelo SUS no Estado de São Paulo cresceu 44% em 10 anos, passando de 157,6 mil em 2015 para 227,6 mil em 2024, segundo o Ministério da Saúde. Nesse cenário, dados da DS Beline revelam que, nos últimos quatro anos, 40% dos atendimentos relacionados a acidentes de trajeto, ocorridos no deslocamento entre casa e trabalho, 25% envolveram motociclistas, grupo especialmente vulnerável no trânsito.

Segundo o estudo, “além dos impactos individuais, os acidentes representam custos elevados para o sistema de saúde, a previdência social e a economia em geral. Fraturas, amputações, traumas neurológicos e sequelas psicológicas (ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático) sobrecarregam as emergências hospitalares e ampliam a demanda por perícias no INSS.”

Com informações do RD Diário

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